Caged: Brasil cria 106,6 mil empregos em novembro
No total, o governo federal reportou 1.978.371 novas contratações ante 1.871.746 desligamentos
O Brasil registrou a criação de 106.625 empregos com carteira assinada em novembro, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta sexta-feira, 27, pelo Ministério do Trabalho.
No total, o governo federal reportou 1.978.371 novas contratações ante 1.871.746 desligamentos ocorridos no mesmo período.
Apesar do crescimento, o número representa uma redução em comparação ao mesmo mês do ano passado, quando foram geradas aproximadamente 121,3 mil novas vagas.
No acumulado de janeiro a novembro deste ano, o Brasil criou cerca de 2,24 milhões de postos de trabalho formais.
Desempenho por setor
Os dados do Caged apontam que, dos cinco setores da economia analisados, apenas dois apresentaram crescimento no número de vagas em novembro.
O setor de comércio liderou a criação de empregos formais com um saldo positivo de 94.572 novas contratações.
O setor de serviços também teve um desempenho favorável, com a adição de 67.717 postos.
Por outro lado, a indústria teve uma perda de 6.678 postos, enquanto o setor agropecuário registrou um saldo negativo de 18.887.
A construção civil apresentou uma diminuição de 30.091 vagas.
Salário médio e estoque de empregos
Em termos de estoque total, o Brasil contabilizou um total de 47,7 milhões de empregos com carteira assinada em novembro deste ano.
Este número representa o maior registro para meses de novembro desde o início do Caged, superando os 45,9 milhões observados no mesmo período do ano anterior.
Já o salário médio real de admissão foi de 2.152,89 reais em novembro.
Comparado ao mesmo mês do ano anterior, o ganho foi de 27,34 reais.
Desemprego
Como mostramos, a taxa de desemprego referente ao trimestre que se encerrou em novembro de 2024 caiu 0,5 ponto percentual em comparação ao trimestre de junho a agosto, ficando em 6,1%.
Este é o menor índice já registrado desde o começo da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), em 2012.
Segundo o IBGE, 6,8 milhões de pessoas estão sem emprego no Brasil, o menor contingente desde dezembro de 2014.
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