O banco BTG Pactual cresceu na comparação com os resultados do primeiro trimestre de 2023 e renovou os recorde de receita, que passou para 5,9 bilhões de reais nos primeiros três meses de 2024 (alta de 22,65% na comparação com o mesmo período do ano passado), e de lucro líquido ajustado, que ficou em 2,9 bilhões de reais este ano (avanço de 27,66% frente ao mesmo período de 2023).

A instituição financeira observou ganhos no ROAE (Retorno Ajustado sobre o Patrimônio Líquido, na sigla em inglês) que terminou o primeiro trimestre deste ano em 22,8%, contra 20,9% no primeiro trimestre de 2023. De outubro a dezembro do ano passado, no entanto, a linha havia apresentado número levemente melhor em 23,4%, ou 0,6 ponto percentual de diferença.

Os níveis de liquidez do banco continuaram fortes, embora o índice de cobertura de liquidez tenha sido reduzido levemente de 172% no trimestre imediatamente anterior para 166,5% no período terminado em março deste ano. O índice de Basileia também registrou recuo na comparação trimestral, saindo de 17,5% para 16,4%.

O patrimônio líquido ficou em 52 bilhões de reais no primeiro trimestre, com alta de 17,5% em 12 meses e de 5,22% em relação ao quarto trimestre de 2023. Os ativos totais sob gestão e administração (AUM, na sigla em inglês) chegaram 1,6 trilhão de reais em março, com a entrada líquida de dinheiro (net new money) de 64 bilhões de reais no período. Assim o AUM do banco avançou 27% na comparação anual e 4,5% na trimestral.

No que diz respeito às despesas operacionais, o BTG encerrou o trimestre em 2,42 bilhões de reais, com crescimento de 14% na comparação com o primeiro trimestre do ano passado e 7% contra o período imediatamente anterior. O crescimento foi resultado do maior provisionamento para bônus, além do aumento de salários e benefícios decorrente do processo de promoções de final de ano e dissídio.