Brasil sobreviveu à “pena de morte” de juros altos, diz Stiglitz
Joseph Stiglitz (foto), o prêmio Nobel de Economia em 2001, disse nesta segunda-feira (20) que o Brasil tem uma taxa de juros "chocante" e que a economia do país sobreviveu a uma "pena de morte" com a Selic tão alta.
Joseph Stiglitz (foto), o prêmio Nobel de Economia em 2001, disse nesta segunda-feira (20) que o Brasil tem uma taxa de juros “chocante” e que a economia do país sobreviveu a uma “pena de morte” com a Selic tão alta. O economista falou durante seminário do BNDES, no Rio de Janeiro.
Para ele, “é surpreendente” que o país tenha sobrevivido a uma Selic de 13,75% ao ano, quando a taxa real é de 8%. Ele é mais um a sugerir que o Banco Central reduza, em reunião nesta quarta-feira (22), a taxa básica do país, estacionada desde agosto do ano passado. Stiglitz ainda disse ser contraproducente elevar juros como método para conter a inflação.
Mais cedo, no mesmo seminário do BNDES, o vice-presidente Geraldo Alckmin endossou as críticas. “Não há nada que justifique ter 8% de juros real acima da inflação quando não há demanda explodindo, e quando o resto do mundo está com juros negativos”, disse.
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