Brasil deve importar 40 mil toneladas de arroz, diz presidente da associação de supermercados
O presidente da Associação Brasileiro de Supermercados (Abras), João Sanzovo Neto, afirmou há pouco que o Brasil vai suspender a taxa de importação e deve trazer 40 mil toneladas de arroz do exterior até o fim do ano...
O presidente da Associação Brasileiro de Supermercados (Abras), João Sanzovo Neto, afirmou há pouco que o Brasil vai suspender a taxa de importação e deve trazer 40 mil toneladas de arroz do exterior até o fim do ano.
A comunicação, segundo Neto, foi feita por Tereza Cristina. O presidente da Abras falou sobre o assunto no Planalto, logo após reunião com Jair Bolsonaro e Paulo Guedes.
“É a notícia que temos da ministra, que vai haver a suspensão da TEC (Tarifa Externa Comum) e que será importada 40 mil toneladas [de arroz] até 31 de dezembro.”
Segundo Neto, a reunião com Bolsonaro serviu para explicar a razão do aumento do preço de produtos da cesta básica, como arroz e feijão.
O presidente da Abras destacou três fatores que contribuíram para a disparada: queda de produção na safra; aumento na exportação, em razão da subida do dólar; e o aumento no consumo interno.
“Assim que sentimos que havia uma pressão muito forte de preço, nós fizemos esse alerta ao governo. Estivemos inclusive com a ministra [Tereza Cristina], conversamos com a ministra, participamos de uma reunião com a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) e encaminhamos um ofício à Senacon, que é a Secretaria Nacional do Consumidor.”
João Sanzovo disse que o aumento da importação deve equilibrar o mercado pela lado da oferta. Por outro lado, os supermercados vão criar ações para estimular o consumo de massas, em troca do arroz.
“Nós explicamos ao presidente que já estamos fazendo isso [redução da margem de lucro]. Nós sempre fizemos isso nos produtos essenciais, na cesta básica, justamente porque o setor é muito competitivo. A gente nunca consegue repassar o preço desse produto na plenitude no mesmo momento, existe sempre um tipo de amortecedor dos preços (…). Hoje está muito claro. Tem fornecedor querendo cobrar R$ 30, R$ 35 em um pacote de 5 kg e nós estamos vendendo a R$ 20, R$ 25. Existe esse amortecimento dos preços.”
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