Bradesco cai 15% e derruba Ibovespa
Resultados financeiros do banco decepcionaram investidores e provocaram uma forte queda nas ações da instituição financeira
O principal índice acionário brasileiro encerrou a quarta-feira, 7, em queda puxado pelas ações do banco Bradesco, com as preferenciais caindo mais de 15% e as ordinárias recuando mais de 13%. Mesmo com as gigantes do índice Petrobras (PN +1,32%; e ON +0,65%) e Vale (+0,33%) em terreno positivo, o Ibovespa não conseguiu evitar o fechamento no vermelho.
No fim do pregão, o indicador recou 0,36% para 129,9 mil pontos e interrompeu a sequência de duas sessões em alta. O resultado ruim do quarto trimestre do Bradesco, acabou afetando o humor do investidor com todo o setor financeiro, e Itaú (-0,72%), Santander (-2,335%) e Banco do Brasil (-0,27%) também encerraram o dia em queda.
Enquanto isso, no exterior, o índice S&P se aproxima do nível recorde de 5 mil pontos impulsionado pelo rali das megacaps de tecnologia.
Os juros futuros locais, no entanto, acompanharam a dinâmica americana e reverteram a baixa vista durante boa parte da manhã,, em meio a um grande leilão de títulos de 10 anos nos Estados Unidos. Nesta quinta-feira O mercado espera uma desaceleração da inflação em janeiro. Além disso, dirigentes do FED (Federal Reserve) sugeriram, em discursos durante o dia, que não veem um argumento urgente para cortes nas taxas de juros, somando-se a uma lista de falas mais conservadoras dos últimos dias.
O dólar encerrou a sessão em leve alta de 0,25%, cotado a 4,97 reais, apesar do enfraquecimento da divisa americana, com o índice da moeda dos Estados Unidos recuando 0,16% na sessão.
Nesta quinta-feira, os investidores locais devem acompanhar com atenção os número do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). De acordo com as expectativas, o indicador deve desacelerar para 0,34% em janeiro, contra uma alta de 0,56% em dezembro do ano passado. A leitura anual também deve observar a movimentação do indicador em direção à meta de inflação de 3% para 2024, passando de 4,62% no ano passado, para 4,42% nos doze meses terminados em janeiro deste ano.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)