Bom humor externo atenua crise política no mercado nacional
As expectativas de que o aperto monetário nas economias desenvolvidas pode ter uma duração mais curta que a antecipada continuou dando fôlego para o rali das bolsas no exterior nesta segunda-feira...
As expectativas de que o aperto monetário nas economias desenvolvidas pode ter uma duração mais curta que a antecipada continuou dando fôlego para o rali das bolsas no exterior nesta segunda-feira. Por aqui, o otimismo internacional ajudou a dissipar parte da desconfiança gerada com os tumultos do domingo. O humor virou no fim do dia nos Estados Unidos, mas a bolsa brasileira tinha encerrado os negócios.
O Ibovespa, principal indicador acionário brasileiro, encerrou o dia próximo à estabilidade em alta de 0,15%, aos 109,1 mil pontos. O índice chegou a apresentar altas mais relevantes durante a sessão, mas cedeu no fim do dia, com a perda de força dos mercados norte-americanos. O S&P 500, que negociou em alta consistente durante a maior parte do dia, acabou fechando o pregão em leve baixa de 0,08%, após declarações de dirigente do FED (Federal Reserve) apontando juros acima do limite esperado pelo mercado de 5% a.a..
No mercado de câmbio, o real ficou pressionado contra o dólar e registrou um dos piores desempenhos do mundo. Entre as moedas emergentes, a brasileira foi a que mais se desvalorizou. No fim do dia, o dólar fechou cotado a R$ 5,26, em alta de 0,64% contra o real.
Os juros futuros também refletiram o receio gerado com a instabilidade política e abriram a sessão em alta. Conforme a segunda-feira avançava, no entanto, as taxas foram cedendo e acabaram por encerrar o dia em leve baixa para todos os prazos de vencimento.
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