Bom humor dos mercados persiste e deve ajudar rali eleitoral no Brasil
Bolsas no exterior continuam o movimento de recuperação e engatam um segundo dia de altas. Na Ásia, embora as praças chinesas tenham registrado perdas, Japão, Coréia do Sul e Austrália fecharam com altas significativas...
Bolsas no exterior continuam o movimento de recuperação e engatam um segundo dia de altas. Na Ásia, embora as praças chinesas tenham registrado perdas, Japão, Coréia do Sul e Austrália fecharam com altas significativas. O S&P/ASX 200, índice de ações australiano, encerrou o pregão de hoje com ganhos de 3,75%, com aumento na taxa de juros em 0,25 p.p., contra um esperado 0,50 p.p.. O movimento foi visto como um aviso de que o topo dos juros no país está próximo.
A decisão australiana ajudou a manter o otimismo dos investidores. Os taxas do títulos públicos americano mantiveram, agora pela manhã, a trajetória de queda iniciada ontem e os futuros do S&P 500 eram negociados com ganhos de 1,84%, às 7h44. Na Europa, o Euro Stoxx 600 registrava alta de 2,64%, com 95% das empresas que compõem o índice no positivo.
O ambiente favorável deve estender o rali eleitoral de ontem nos mercados brasileiros. Com expectativas renovadas de que os candidatos à Presidência devem amenizar os discursos e buscar programas de governos mais ortodoxos, o mercado tem aproveitado para se posicionar em ativos que apresentam chances de valorização nesse novo cenário. Não à toa, ontem as estatais recuperavam um parte das perdas das últimas semanas. Além disso, o resultado do 1º turno ao governo de São Paulo, com Tarcísio de Freitas à frente de Fernando Haddad, as apostas de uma possível privatização da Sabesp (Companhia de Água e Esgosto de São Paulo). A empresa liderou os ganhos na B3 (Bolsa de Valores de São Paulo) ontem, com valorização de 16,94%.
No campo das commodities, tanto o petróleo tipo Brent quanto o minério de ferro têm altas moderadas, o que deve reforçar o viés positivo para a bolsa brasileira, uma vez que essas matérias-primas são fortemente correlacionadas as duas peso-pesado da B3: Petrobras e Vale.
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