Bolsa volta do feriado com bom humor externo, após susto com Polônia
Os investidores devem equalizar na sessão desta quarta-feira os preços dos ativos por aqui com os avanços no exterior durante o feriado. O EWZ, um ETF que busca replicar o mercado acionário brasileiro em dólar, subiu 0,36% ontem...
Os investidores devem equalizar na sessão desta quarta-feira os preços dos ativos por aqui com os avanços no exterior durante o feriado. O EWZ, um ETF que busca replicar o mercado acionário brasileiro em dólar, subiu 0,36% ontem.
As bolsas de Wall Street fecharam em alta no pregão de terça-feira apesar do susto com notícias de que um míssil russo teria caído em território polonês, causando duas mortes. Ainda ão há confirmação sobre o assunto, mas declarações do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e outras autoridades globais indicam que o incidente teria sido causado por pedaços de um míssil russo destruído pelo sistema de segurança ucraniano.
Os juros norte-americanos apresentaram fechamento da curva em todos os vencimentos no dia de ontem, o que também pode ajudar a segurar os futuros das taxas por aqui. O dólar oscila levemente pra baixo contra uma cesta com as principais moedas globais, na expectativa de que o ciclo de alta dos juros norte-americanos deve começar a desacelerar em dezembro deste ano.
As commodities continuam o movimento de alta iniciado na semana passada, na esteira de medidas de incentivo ao setor imobiliário chinês e rumores sobre maior flexibilização da política de Covid Zero no gigante asiático. O minério de ferro subiu 2,30% nesta madrugada em Singapura, e acumula mais de 25% de alta em novembro. O petróleo opera em alta de 0,60%, cotado a US$ 94,41 o barril tipo Brent.
Por aqui, os investidores ainda devem dar atenção ao andamento das negociações sobre a PEC da gastança e à fala do presidente eleito Lula na COP 27, conferência da ONU (Organização das Nações Unidas) sobre mudanças climáticas, próximo ao meio dia. Além disso, o mercado deve repercutir fala positiva sobre a economia do ex-presidente do Banco Central e membro da equipe de transição, Pérsio Arida, em evento do Lide em Nova York, ontem. Arida defendeu a importâcia da responsabilidade fiscal, controle de gastos e reformas para dar mais eficiência ao Estado.
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