Bolsa volta a cair com continuidade de estresse com bancos; dólar sobe
A crise de confiança com os bancos nos Estados Unidos e Europa continuam afetando o sentimento dos investidores. Mesmo após o anúncio de disponibilização de recursos para resgatar as instituições financeira que enfrentam mais dificuldades...
A crise de confiança com os bancos nos Estados Unidos e Europa continuam afetando o sentimento dos investidores. Mesmo após o anúncio de disponibilização de recursos para resgatar as instituições financeira que enfrentam mais dificuldades, o mercado ainda adota uma postura de forte aversão a risco, com isso, bolsas fecharam a sexta-feira em queda, com bancos influenciando negativamente os principais índices.
Sob os holofotes do noticiário recente o norte-americano First Republic Bank fechou o dia em queda de mais de 30%. O Credit Suisse também não está conseguindo conter a desconfiança dos investidores e encerrou a sessão em queda de 8%, com notícias de que grandes bancos europeus estão interrompendo negócios com a instituição financeira.
Com isso, o rendimento dos títulos públicos nos Estados Unidos voltaram a cair, com a expectativa de que o FED (Federal Reserve) repense a possível alta de juros na reunião da semana que vem para preservar a saúde dos bancos. O Banco Central Europeu, no entanto, entregou um aumento de 0,5 p.p. ontem e alertou sobre os riscos de aumento da inflação no continente. A OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) também emitiu um comunicado nesta sexta-feira apelando aos bancos centrais para que prossigam com o combate à inflação.
No Brasil, os juros futuros também cederam, mas o mercado continua a precificar um corte mais provável na Selic somente em junho. No entanto, os investidores aposta em uma taxa básica de juros abaixo de 12% a.a. ainda em 2023.
O Ibovespa encerrou a sessão em baixa de 1,40%, aos 101,9 mil pontos, com todas as empresas ligadas ao setor financeiro no vermelho. Do lado positivo, o destaque ficou com a 3R Petroleum que subiu mais de 16% no dia, após a Petrobras informar que a transição do Polo Potiguar não será interrompida.
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