BC: “O mundo tem dado recados” sobre credibilidade fiscal
"Geralmente, os países anunciavam programas com forte componente fiscal, e os mercados reagiam de forma positiva e, dessa vez, reagiram de forma negativa", afirmou o presidente do Banco Central
“Geralmente, os países anunciavam programas com forte componente fiscal, e os mercados reagiam de forma positiva e, dessa vez, reagiram de forma negativa”, afirmou o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, referindo-se sobre a importância de manter credibilidade fiscal e a reação dos mercados ao pacote de estímulos anunciados na sexta-feira (26/9) pelo Reino Unido. “Os agentes (econômicos) estão agora preocupados em como a conta vai ser paga”, completou.
Após o anúncio do pacote britânico, a libra esterlina afundou aos menores níveis históricos na comparação com o dólar e os juros futuros de longo prazo ficaram nos patamares mais altos desde 1985. Como resposta, o BoE (Banco da Inglaterra) precisou intervir no mercado de juros para frear o movimento.
O presidente da autoridade monetária brasileira respondia a pergunta de jornalistas sobre a postura do Banco Central em função de uma possível mudança de paradigma fiscal em função do resultado eleitoral.
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