A base, a oposição e o Centrão na reforma da Previdência
Questionado sobre o tamanho da base do governo na Câmara, um integrante da equipe econômica do governo respondeu assim a O Antagonista: "Essa é a pergunta de um milhão de dólares hoje...
Questionado sobre o tamanho da base do governo na Câmara, um integrante da equipe econômica do governo respondeu assim a O Antagonista:
“Essa é a pergunta de um milhão de dólares hoje.”
Por enquanto, o esboço bem geral e ainda muito nebuloso do posicionamento dos partidos em relação, especificamente, à reforma da Previdência é o seguinte:
— O PSL, até que provem o contrário, votará sempre com o governo. Legendas como PSC, PSDB, DEM e Novo, embora não sejam da base, estão, em sua maioria, dispostas a aprovar a reforma;
— PSOL e PT farão a já conhecida oposição ideológica, enquanto PDT, PCdoB, Rede e PSB, por exemplo, se preparam para questionar a reforma com menos “sangue nos olhos” do que os petistas e psolistas, mas, claro, atrasando a tramitação e tentando emplacar uma narrativa que os favoreça politicamente;
— O restante, incluindo PP, PR, MDB, PRB e PSD, tende a atuar como aquele mau e velho Centrão: esse grupo, de tamanho bastante significativo, inicialmente ficará em cima do muro. Seus líderes dirão que vão analisar o texto oficial da reforma com cuidado e, enquanto isso, nos bastidores, esperarão para ver o que o governo terá a oferecer em troca de eventual apoio.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)