“Banco que quiser ganhar muito dinheiro não vai querer operar a linha de crédito”, diz secretário
O secretário de Produtividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa, afirmou há pouco que a baixa taxa de juros da linha de crédito anunciada pelo governo não deve inviabilizar a participação de bancos...
O secretário de Produtividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa, afirmou há pouco que a baixa taxa de juros da linha de crédito anunciada pelo governo não deve inviabilizar a participação de bancos.
A Economia lançou hoje uma linha de crédito para micro e pequenas empresas, e disponibilizou R$ 15,9 bilhões para os bancos pelo Fundo Garantidor de Operações (FGO).
A taxa de juros da linha de crédito é de 1,25% ao ano. O receio é que, pela taxa baixa, bancos não queiram entrar no programa do governo.
“Este é um momento de união, de trabalho conjunto. Os bancos participaram de todo o processo de desenho desse produto. Foram várias reuniões com a Febrabam para garantirmos que o dinheiro chegue na ponta. Esse é o nosso foco, estamos confiantes que vai funcionar.”
Segundo Carlos da Costa, 12 bancos estão em processo de habilitação junto ao governo federal para oferecer a linha de crédito. O único que já está com tudo pronto é o Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob).
“Remuneração de 1,25% ao ano, com um risco de crédito praticamente zero. É um recurso que tem que bancar o operacional do agente financeiro. A instituição que quiser ganhar muito dinheiro — acredito que não é o caso — não vai querer operar. Mas, num momento como esse, estamos confiante que os bancos vão operar essa linha.”
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