Banco do Brasil fecha 2021 com lucro histórico
O Banco do Brasil fechou 2021 com lucro recorde de R$ 21 bilhões, o que representa uma alta de 51,4% em relação ao ano anterior. Trata-se do maior lucro da história do banco de economia mista. O resultado, divulgado na noite dessa segunda-feira (14), superou o recorde anterior, registrado em 2019, de R$ 17,8 bilhões...
O Banco do Brasil fechou 2021 com lucro recorde de R$ 21 bilhões, o que representa uma alta de 51,4% em relação ao ano anterior. Trata-se do maior lucro da história do banco de economia mista.
O resultado, divulgado na noite dessa segunda-feira (14), superou o recorde anterior, registrado em 2019, de R$ 17,8 bilhões. Somente no quarto trimestre do ano passado, o lucro totalizou R$ 5,9 bilhões, 60,5% a mais em relação a igual período do ano anterior.
“O nosso lucro recorde fez com que nossa rentabilidade ficasse ainda mais próxima dos pares privados. O resultado que entregamos concilia retorno e solidez. É uma demonstração de nosso compromisso com todos os acionistas”, disse, em nota, o presidente do banco, Fausto de Andrade Ribeiro, que assumiu o cargo em abril de 2021, depois que André Brandão “cansou de Brasília” e pediu para sair.
O BB avalia que o crescimento no lucro se explica, em parte, pela queda de 40,2% nas despesas com provisões de crédito, ou seja, a reserva para cobrir eventuais calotes. Em 2020, o banco havia aumentando as provisões, temendo uma escalada na inadimplência. As altas na carteira de crédito e nas receitas de prestação de serviços, além da melhoria na margem financeira bruta, também pesaram a favor do resultado global.
Para 2022, o banco projeta um desempenho ainda melhor, com lucro que pode variar entre R$ 23 bilhões e R$ 26 bilhões. Uma das principais apostas do BB continuará sendo na expansão do crédito, que deverá crescer de 8% a 12%, segundo as estimativas internas, apresentadas pelo banco junto com o balanço de 2021. A projeção de aumento no volume de empréstimos para pessoa física é de de 10% a 14% — nos empréstimos para empresas, é esperado um ritmo menor: de 3% a 7%. O banco também prevê alta de 10% a 14% nos negócios fechados com o setor do agronegócio.
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