Aversão a risco derruba Bolsas e pressiona juros no Brasil e no mundo
Esta segunda-feira (26) foi dia de forte valorização do dólar, com rendimento dos títulos públicos norte-americanos em patamares elevados (3,90% a.a. para vencimento em 10 anos)...
Esta segunda-feira (26) foi dia de forte valorização do dólar, com rendimento dos títulos públicos norte-americanos em patamares elevados (3,90% a.a. para vencimento em 10 anos). Bolsas em todo o mundo tiveram sessões de perdas generalizadas. Nos Estados Unidos, o S&P 500 fechou em queda de mais de 1%; na Europa, o Euro Stoxx 600 registrou perdas de 0,42%.
No Brasil, o Ibovespa (principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo) fechou em queda de 2,33%, aos 109.118 pontos, com apenas três das 92 ações do grupo no positivo. A curva de juros brasileira também teve os rendimentos revisados para cima nos vencimentos intermediários e longos, com a taxa para 10 anos passando de 11,65% ao ano para 11,93% a.a..
As commodities também cederam sob a perspectiva de mais aperto monetário nas principais economias do mundo. O petróleo tipo Brent fechou o dia abaixo de US$ 85 o barril, com mais de 2% de queda. O minério de ferro chegou a esboçar alguma reação e fechou em leve alta, mas ainda abaixo do US$ 100 a tonelada. As agrícolas seguiram na mesma direção, com o algodão e o trigo liderando as perdas no dia.
O dólar foi o grande vencedor do dia, avançando cerca de 1% contra uma cesta de moedas e mais de 2% contra o real, cotado próximo aos R$ 5,40 no fim do dia. A moeda americana foi beneficiada pela perspectiva de juros mais altos nos EUA e pelas medidas fiscais expansionistas no Reino Unido, que criaram um sentimento de risco bastante negativo.
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