Avanço das conversas sobre a PEC da Gastança no radar dos investidores
A insistência do PT na manutenção do Auxílio Brasil fora do teto de gastos por tempo indeterminado deve trazer os investidores de volta à realidade das negociações no Congresso Nacional, após um dia de recuperação dos ativos nacionais...
A insistência do PT na manutenção do Auxílio Brasil fora do teto de gastos por tempo indeterminado deve trazer os investidores de volta à realidade das negociações no Congresso Nacional, após um dia de recuperação dos ativos nacionais. Ontem, após o pregão, o líder do Partidos do Trabalhadores na Câmara dos Deputados, Reginaldo Lopes, e a presidente do partido, Gleisi Hoffman, voltaram a defender o gasto extra-teto sem prazo limite definido.
O mercado deve reagir aos comentários e contrabalancear com o otimismo de ontem em função de uma proposta do senador Tasso Jereissati (PSDB) com gastos limitados a R$ 80 bilhões para a despesa. A discussão deve manter o real e os juros futuros pressionados.
A respeito do real, levantamento da B3 mostra que estrangeiros tem procurado refúgio no dólar via derivativos. Em novembro, mais de US$ 7 bilhões foram investidos em apostas contra a moeda brasileira para proteção.
No exterior, a recuperação dos preços do petróleo, após a queda repentina de ontem com rumores (desmentidos pouco depois) de aumento da produção por parte da OPEP+ (Organização dos Países Produtores de Petróleo e aliados), está ajudando o Euro Stoxx 600 a operar no positivo, puxado pelas empresas de energia.
Além disso, falas de dirigentes do FED (Federal Reserve) indicando uma redução no ritmo de alta nos juros nos Estados Unidos têm ajudado a conter as taxas futuras por lá. Com isso, o dólar perde força contra as principais moedas do mundo. Os futuros de Wall Street operam em alta, com o Nasdaq subindo 0,16% e o S&P 500
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