Atropelando regras de governança, governo aprova nomes rejeitados para conselho da Petrobras
A Assembleia Geral de Acionistas da Petrobras aprovou, nesta sexta-feira (19), uma lista com oito nomes para o Conselho de Administração da estatal. Entre os aprovados, estão dois nomes defendidos pelo governo, mas rejeitados por órgãos internos de governança da companhia...
A Assembleia Geral de Acionistas da Petrobras aprovou, nesta sexta-feira (19), uma lista com oito nomes para o Conselho de Administração da estatal. Entre os aprovados, estão nomes defendidos pelo governo, mas rejeitados por órgãos internos de governança da companhia: Ricardo Soriano, que hoje é procurador-geral da Fazenda Nacional, e Jônathas Castro, secretário-executivo da Casa Civil e número dois da pasta de Ciro Nogueira.
A decisão, tomada em Assembleia Geral Extraordinária (AGE), aprovou os nomes, considerados os mais sensíveis da lista. Isto porque tanto o Comitê de Elegibilidade da companhia quanto o próprio Conselho de Administração viram possível conflito de interesses na indicação de ambos.
Foi o voto do governo, acionista majoritário da Petrobras, que garantiu a aprovação do novo conselho. O argumento central é que a Advocacia-Geral da União (AGU) apresentou parecer indicando não haver vedação a ambos os nomes vetados internamente.
Além de Jônathas e Ricardo, o governo indicou outros nomes à companhia: Gileno Barreto, Caio Andrade, Edison Garcia, Iêda Cagni, Márcio Weber e Ruy Schneider.
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