Arthur Lira sobre rombo fiscal: “Se não tem meta, tem consequência”
O presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), demonstrou resistência em mudar a meta fiscal para 2024...
O presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), demonstrou resistência em mudar a meta fiscal para 2024.
“O projeto do arcabouço foi proposta do governo. Acho que temos que cuidar do que a gente aprovou. A regra do arcabouço, de estar com os parâmetros, veio junto com o texto. Se está mais abaixo, tem as consequências e abaixa de despesa. Não dá para achar que não vai ter meta e não vai ter consequência”, comentou.
A declaração foi dada na tarde desta terça-feira (7).
O presidente Lula, no último dia 27, desautorizou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e disse que a meta de zerar o rombo nas contas públicas em 2024 não será alcançada.
A reação a falado presidente foi em cadeia. Haddad ficou isolado. As alas política e econômico passaram a operar em lados antagônicos. O mercado reagiu mal. O Congresso fez críticas.
Lira emendou:
“Não dá para discutir meta. A gente pode discutir o arcabouço. Todo o nosso esforço é para que o ministro Fernando Haddad cumpra a promessa da meta zero. Estamos atrapalhando? Não. Estamos ajudando pra caramba. Agora, não dá para dizer que não tem meta. Se não tem meta, tem consequência. Não dá para não ter meta e não ter consequência. A gente já deu flexibilidade de R$ 168 bilhões para este ano”, frisou.
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