Após revisão para baixo, economia dos EUA cresce 1,3% no 1º tri
O Departamento de Comércio americano previa uma elevação do PIB de 1,6% entre janeiro e março
O Escritório de Análises Econômicas dos Estados Unidos (BEA, na sigla em inglês) informou nesta quinta-feira, 30, ter revisado o crescimento do Produto Interno Bruto do primeiro trimestre para 1,3%.
Com ritmo notavelmente mais lento do que a elevação de 3,4% registrada nos três últimos meses de 2023, o PIB americano ficou abaixo da prévia de 1,6% entre janeiro e março.
A revisão do crescimento no primeiro trimestre ocorreu em função da fraqueza nas leituras das vendas no varejo e dos gastos com equipamentos, reduzindo, em relação à primeira leitura, o volume de gastos do consumidor, anulado pelo aumento dos investimentos em imóveis residenciais.
Em comparação com o quarto trimestre do ano passado, a desaceleração da economia americana refletiu quedas nas despesas de consumo, nas exportações e nos gastos dos governos federal, estaduais e locais.
“Estes movimentos foram parcialmente compensados por uma aceleração do investimento em habitação. As importações aceleraram”, informou o BEA.
Inflação nos EUA
Com peso considerável nas decisões do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) sobre os juros, o índice de preços de gastos com consumo pessoal (PCE, na sigla em inglês) subiu 3,3% no primeiro trimestre de 2024.
O resultado representa uma revisão para baixo do crescimento preliminar, estimado em 3,4%.
“Excluindo alimentos e energia, o índice de preços ‘núcleo’ do PCE aumentou 3,6%, depois de ter aumentado 2,0%”, afirmou o Escritório americano de Análises Econômicas.
Rendimento pessoal e poupança
Já o rendimento pessoal disponível real (DPI) aumentou 1,9% no primeiro trimestre, depois de ter aumentado 0,9% (revisto) no quarto trimestre.
O DPI do dólar corrente, de acordo com o BEA, aumentou 5,3% no primeiro trimestre, após um aumento de 2,7% (revisto) no quarto trimestre.
“O aumento no primeiro trimestre refletiu principalmente aumentos nas remunerações e nos benefícios sociais do governo. Os impostos correntes pessoais, que são uma subtração no cálculo do DPI, aumentaram”, informou o escritório.
A poupança pessoal como percentagem do DPI foi de 3,8 por cento no primeiro trimestre, em comparação com 3,7 por cento (revisto) no quarto trimestre.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)