Após prévia de janeiro, bancos esperam inflação maior em 2022
Após o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciar que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA) de janeiro teve alta de 0,58%, o Itaú Unibanco e o Credit Suisse aumentaram as projeções para a inflação de 2022. As duas instituições financeiras esperam que a taxa ficará acima do teto da meta, de 5%...
Após o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciar que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA) de janeiro teve alta de 0,58%, o Itaú Unibanco e o Credit Suisse aumentaram as projeções para a inflação de 2022. As duas instituições financeiras esperam que a taxa ficará acima do teto da meta, de 5%.
O Itaú subiu a estimativa de 5% para 5,3%. O banco considerou que os preços de alugueis residenciais e de emplacamento e licença de veículos devem subir mais do que o esperado anteriormente. A instituição financeira espera uma alta do IPCA de janeiro de 0,54%, 0,83% em fevereiro e 0,53% em março. Com isso, a taxa no primeiro trimestre será de 1,92%.
Segundo o Credit Suisse, a inflação de serviços está pressionada, impulsionada pela reabertura da economia e pela inércia inflacionária.
“Isso afetará diretamente os preços de aluguéis e taxas, salários e energia elétrica, e indiretamente os preços de cursos educacionais, alimentação fora de casa, serviços pessoais e outros. Além disso, a inflação dos preços industriais ainda muito elevada não mostra sinais de desaceleração no curto prazo, apesar da estabilização da taxa de câmbio e alguma normalização dos gargalos globais. Com isso, os núcleos de inflação refletem esse cenário desafiador para a inflação”, informou o banco, em relatório.
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