Apesar de alta, mercado esperava inflação ainda maior em setembro
Rachel de Sá, chefe de economia da Rico, afirmou que a inflação de setembro, apesar de elevada, veio abaixo do esperado pelos analistas. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado mais cedo pelo IBGE, registrou alta de 1,16% no mês. No mercado, a mediana das expectativa apontava para uma expansão de 1,25%...
Rachel de Sá, chefe de economia da Rico, afirmou que a inflação de setembro, apesar de elevada, veio abaixo do esperado pelos analistas. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado mais cedo pelo IBGE, registrou alta de 1,16% no mês. No mercado, a mediana das expectativa apontava para uma expansão de 1,25%.
“Apesar de bastante elevado, o resultado veio abaixo do esperado pela maior parte dos analistas, por conta de efeitos pontuais em alguns bens que devem trazer alta no mês que vem, mas também com inflação de serviços menos pressionada e disseminada do que o esperado. O último movimento é positivo, pois os serviços são menos afetados por questões de oferta, como o clima, e tendem a ser mais difíceis de perder força quando sobem”, disse.
Em relatório aos clientes, o Itaú Unibanco disse que o IPCA veio menor que o esperado, especialmente, porque os itens combustíveis e alimentação no domicílio subiram menos que o previsto. O banco esperava uma alta de 1,24% da inflação total do mês.
“Nossa projeção preliminar para o IPCA está em 0,62% em outubro, 0,39% em novembro e 0,66% em dezembro. Com isso, nossa projeção para o IPCA de 2021 está em 8,7%”, afirmaram Julia Passabom e Luciana Rabelo, analistas do Itaú.
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