Ao contrário de Mantega, Pastore não “esqueceu” a recessão petista
Em artigo publicado na Folha, Affonso Celso Pastore (foto), conselheiro econômico de Sergio Moro, afirmou que o modelo petista de cooptação de apoio político foi uma das causas da recessão econômica. Nesta semana, o jornal abre espaço para economistas escolhidos pelos principais presidenciáveis falarem sobre suas propostas para o país...
Em artigo publicado na Folha, Affonso Celso Pastore (foto), conselheiro econômico de Sergio Moro, afirmou que o modelo petista de cooptação de apoio político foi uma das causas da recessão econômica.
Nesta semana, o jornal abre espaço para economistas escolhidos pelos principais presidenciáveis falarem sobre suas propostas para o país. Ontem, Guido Mantega, escolhido por Lula, omitiu o período entre 2014 e 2016 para exaltar o sucesso dos governos do PT.
Ao contrário de Mantega, Pastore fez questão de deixar claro que as práticas dos três primeiros mandatos petistas tiveram relação com o desastre econômico do período seguinte.
“Esse também foi um dos erros do governo do PT. A aposta no capitalismo de compadrio e em um modelo de cooptação de apoio político jamais levaria a um crescimento econômico sustentável. Escolhas políticas erradas aliadas à nova matriz econômica levaram à recessão de 2014 a 2016, da qual ainda não nos recuperamos.”
Pastore ainda defendeu a responsabilidade fiscal e o combate à pobreza, por meio de programas de transferência de renda.
“O Brasil tem um nível enorme de pobreza extrema e uma camada enorme da população não tem oportunidade de acesso. A obrigação do governo é atuar neste campo, e há exemplos de políticas públicas, como na assistência à primeira infância, na educação, na orientação objetiva da saúde, e nas transferências de renda que ‘deem a todos o mesmo ponto de partida’.”
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