Analistas afirmam que auxílio fura-teto vai obrigar o BC a acelerar ritmo de alta da Selic
A orgia fiscal promovida por Paulo Guedes, que admitiu a possibilidade de furar o teto de gastos em R$ 30 bilhões para bancar o Auxílio Brasil, pode levar o Banco Central a acelerar o ritmo de alta de juros para 1,5 ponto percentual. Roberto Campos Neto (foto) sinalizava uma elevação de 1 ponto percentual da taxa na próxima reunião do Comitê de Política Monetária para 26 e 27 de outubro...
A orgia fiscal promovida por Paulo Guedes, que admitiu a possibilidade de furar o teto de gastos em R$ 30 bilhões para bancar o Auxílio Brasil, pode levar o Banco Central a acelerar o ritmo de alta de juros para 1,5 ponto percentual. Roberto Campos Neto (foto) sinalizava uma elevação de 1 ponto percentual da taxa na próxima reunião do Comitê de Política Monetária para 26 e 27 de outubro.
Entre os economistas, as apostas são de que o BC precisará acelerar o ritmo de alta da Selic porque os investidores exigirão um prêmio de risco maior para financiar a dívida pública brasileira.
Além disso, a orgia fiscal de Guedes tende a pressionar a inflação, que não deve ceder em 2022. Com isso, o remédio para conter essa elevação são juros nas alturas. As apostam do mercado já indicam a taxa em 11,75% ao ano no próximo ano.
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