Americanas: acionistas pedem que MPF investigue PwC por auditoria
O advogado Daniel Gerber, que representa acionistas minoritários da Americanas, vai pedir ao Ministério Público Federal (MPF) que investigue a empresa varejista e a multinacional de auditoria e consultoria PwC por supostos crimes contra o mercado de capitais e financeiro...
O advogado Daniel Gerber, que representa acionistas minoritários da Americanas, vai pedir ao Ministério Público Federal (MPF) que investigue a empresa varejista e a multinacional de auditoria e consultoria PwC por supostos crimes contra o mercado de capitais e financeiro.
A PwC aprovou em 2022 as demonstrações financeiras da Americanas. Na semana passada, como mostramos, a varejista anunciou ter encontrado “inconsistências contábeis” estimadas em R$ 20 bilhões. Hoje, a empresa calcula ter uma dívida total de mais de R$ 40 bilhões. Ontem, como também noticiamos, o juiz Paulo Assed Estefan, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), deferiu o pedido de recuperação judicial da Americanas.
Gerber afirmou ao Metrópoles que solicitará o bloqueio de bens dos diretores da varejista e da empresa de auditoria e consultoria. O advogado quer que o MPF investigue se foram praticados os seguintes crimes: uso de informações privilegiadas para a obtenção de vantagens no mercado de capitais, gestão fraudulenta, venda de ações sem lastro e formação de organização criminosa.
Segundo ele, “a magnitude dos acontecimentos exclui a possibilidade de mera negligência”. “Uma coisa é você deixar de enxergar numa operação complexa alguns milhares de reais. Já é difícil, mas pode acontece. Agora, não ver bilhões em uma operação realizada com agentes do sistema financeiro nacional… Isso só pode ser motivado pela disposição de não alertar”, acrescentou Gerber.
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