Agenda vazia e baixa liquidez podem manter otimismo na bolsa
Investidores devem operar nesta quarta-feira, 27, de olho nas perspectivas para o IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15) a ser divulgado na quinta-feira e na possível apresentação do conjunto de medidas prometido pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad...
Investidores devem operar nesta quarta-feira, 27, de olho nas perspectivas para o IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15) a ser divulgado na quinta-feira e na possível apresentação do conjunto de medidas prometido pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para compensar as perdas de arrecadação com a desoneração da folha de pagamentos.
No caso da inflação, o mercado uma leve desaceleração no indicador, que deve subir 0,22% este mês contra 0,33% em novembro. Na leitura anual, o acumulado nos últimos doze meses até dezembro deve ficar em 4,57% contra 4,84% do período encerrado no mês anterior.
Quanto às medidas de Haddad, ainda não há uma previsão exata da divulgação. O ministro está acertando detalhes das propostas e aguarda o aval da Casa Civil para enviar as propostas ao Congresso ainda esta semana. Haddad afirmou que, assim que as medidas estiverem prontas para serem publicadas, serão anunciadas ao público.
Enquanto isso, o Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores, segue renovando recordes históricos. O baixo volume financeiro e o noticiário esvaziado tem auxiliado o índice que está 133,5 mil pontos.
O rali das commodities nas últimas semanas também tem auxiliado os ativos locais. O minério de ferro está no maior nível desde abril de 2022, cotado acima de US$ 140 a tonelada. O petróleo também recuperou o preço, com o barril do tipo Brent praticamente zerando as perdas do ano e voltando a ser negociado acima de US$ 80.
Além disso, nos Estados Unidos, a antecipação dos cortes de juros pelo FED (Federal Reserve) que elevou o otimismo dos investidores tem ajudado as expectativas para as taxas por aqui. A curva de juros futuros local tem precificado uma Selic, pelo menos, mais cinco cortes de 0,50 ponto percentual no ano que vem, o que levaria a taxa básica de juros para algo entre 9% e 9,25% ao fim do ciclo de reduções (previsto para o início de 2025).
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