Agenda econômica movimentada na última semana de eleições
A semana promete ser agitada para os investidores brasileiros. A agenda econômica com reunião do Copom - terça e quarta-feira; prévia da inflação oficial com o IPCA-15 - amanhã - e taxa de desemprego PNAD - na quinta-feira...
A semana promete ser agitada para os investidores brasileiros. A agenda econômica com reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) – terça e quarta-feira; prévia da inflação oficial com o IPCA-15 – amanhã – e taxa de desemprego PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) – na quinta-feira – deve adicionar complexidade para o período que ainda tem a reta final da campanha eleitoral.
No que diz respeito ao Copom, a expectativa é de manutenção da taxa Selic em 13,75% a.a. no encontro de quarta-feira. A prévia da inflação deve apresentar leve aceleração (+0,9%) após dois meses de deflação consecutivos. Na leitura anual, o IPCA-15 deve ficar em 6,77% e marcar novo recuo no acumulado de 12 meses, contra 7,96% do período anterior. A taxa de desemprego PNAD deve recuar para 8,7%, contra 8,9% do levantamento anterior.
Além disso, o mercado está de olho na movimentação eleitoral com a divulgação de, pelo menos, cinco novas pesquisas de intenção de voto até sexta-feira. Mais uma vez, as estimativas apontadas para a votação de um ou outro candidato à Presidência deve influenciar preços no mercado de ações, enquanto que os juros deve responder mais ativamente aos dados econômicos.
No exterior, a semana começa com incertezas sobre o rumo que a China deve tomar com o terceiro mandato de Xi Jinping. Desde Mao Tsé Tung (nos anos 1970) nenhum líder chinês ficou à frente do gigante asiático por tanto tempo. A preocupação empurrou o mercado asiático para o vermelho nesta segunda, como índice Hang Seng (Hong Kong) fechando em queda de 6,36% nesta madrugada.
Na Europa e nos Estados Unidos, investidores tentam manter o rali de sexta-feira, apesar das condições econômicas mostrarem deterioração. O bom humor parece estar ligado ao sentimento de que deve haver desaceleração no ritmo de alta dos juros nos Estados Unidos a parti de dezembro. O Euro Stoxx 600 subia 1,119% às 8h04, e os futuros em Wall Street revertiam as quedas mais contundentes do início do dia com o Nasdaq 100 operando em 0,01% e o S&P 500 em alta de 0,28%.
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