Aldemir Bendine, presidente da Petrobras, não é apenas adepto do empréstimo criativo e do balanço criativo. Ele também adepto da adaptabilidade de ativos criativa. Leiam o que ele disse sobre como aumentar a entrada de dinheiro da Petrobras e, assim, diminuir o endividamento da estatal:

“Há uma série de possibilidades de gerar rentabilidade em ativos, como malha de dutos. São receitas extraordinárias que podem antecipar a melhoria do endividamento.”

Dutos? Seria a recuperação do que foi roubado via propinodutos do PT e adjacências?

Não, nada de metáforas. Ele citou literalmente os 14 mil quilômetros de dutos de petróleo e gás da Petrobras:

“Temos uma malha enorme de dutos e podemos, com a Transpetro, ir nessa malha de dutos para vender ou fazer parcerias com empresas de telecomunicações para que elas transitem nesses dutos, que já estão prontos e são modernos, para elas passarem fios de fibras óticas.”

Você entendeu certo: Aldemir Bendine quer vender ou alugar os canos de petróleo e gás para operadoras telefônicas passarem os seus fios de telefone e internet.

É uma ideia impagável em ambos os sentidos.

Não é gás? Então é o Bendine…