Ação dos Bancos Centrais promove dia de trégua nos mercados
As medidas coordenadas adotadas por diversas autoridades monetárias pelo mundo para prover liquidez ao dólar e garantir a saúde dos bancos em crise parecem ter ajudado a reduzir a aversão ao risco neste início de semana....
As medidas coordenadas adotadas por diversas autoridades monetárias pelo mundo para prover liquidez ao dólar e garantir a saúde dos bancos em crise parecem ter ajudado a reduzir a aversão ao risco neste início de semana. Bolsas internacionais fecharam o dia em alta com o S&P 500 com valorização de 0,86%, aos 3.950 pontos.
Por aqui, o Ibovespa não acompanhou o bom humor externo e fechou em queda de 1,04%, puxado por Petrobras que responde à queda no preço do petróleo nos últimos dias. Do lado positivo a Vale foi a maior contribuição para o índice.
Os juros futuros continuaram o movimento de queda nos prazos mais longos visto nos últimos dias, mas dessa vez os vencimento intermediários e curtos apresentaram apreciação, com atraso para apresentação do arcabouço fiscal. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, chegou a dizer que a proposta entrou na fase final, após o encontro dele com líderes no Congresso Nacional para discutir as novas regras, que devem substituir o Teto de Gastos.
Amanhã, as autoridades monetárias no Brasil e nos Estados Unidos iniciam a reunião de dois dias que definirá as novas taxas de juros. Por aqui, a expectativa do mercado é de manutenção da Selic em 13,75% a.a. e um comunicado indicando que o ciclo de corte de juros está mais próximo de ser iniciado.
Nos Estados Unidos, os investidores atribuem 70% de chances de um aumento de 0,25 p.p. na taxa básica norte-americana e uma indicação de pausa no ciclo de alta em função da crise de confiança no sistema bancário.
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