A “nova classe C” volta a ser a velha classe D
Durante anos, fez-se alvoroço sobre "a nova classe C" que havia sido criada no Brasil. O crescimento baseado em crédito farto, e não em investimento, aliado aos programas de transferência de renda de Lula, emprestava aos ingênuos -- a juros mais altos do que eles imaginavam -- a certeza de que, enfim, havíamos nos tornado um país majoritariamente de classe média. Média-baixa, mas média...Não dá para comprar mais. Fomos enganados
Durante anos, fez-se o maior alvoroço sobre “a nova classe C” que havia sido criada no Brasil. O crescimento baseado em crédito farto, e não em investimento, aliado aos programas de transferência de renda de Lula emprestava — a juros altos — aos ingênuos a certeza de que, enfim, havíamos nos tornado um país majoritariamente de classe média. Média-baixa, mas média.
O truque se desfez. A crise bateu mais duramente no povão endividado — e eis que a “nova classe C” está voltando a ser “a velha classe D”. Uma pesquisa feita pelo Instituto Data Popular mostra que:
a) 47% da classe média vem reduzindo as suas compras em supermercado
b) 45% dos entrevistados acreditam que comprarão ainda menos nos próximos seis meses
O percentual de “classe C” entre os participantes da pesquisa bate com os números acima. Se está ruço até na hora do supermercado, imagine-se em outros departamentos.
Não dá para comprar mais. Fomos enganados
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