A insolvência do setor público
Ao assumir o governo, Michel Temer tem de explicar claramente aos brasileiros o tamanho do estrago produzido por Dilma Rousseff e por seu arrecadador de campanha, Guido Mantega.Ele nem precisa se dar ao trabalho de escrever um discurso...
Ao assumir o governo, Michel Temer tem de explicar claramente aos brasileiros o tamanho do estrago produzido por Dilma Rousseff e por seu arrecadador de campanha, Guido Mantega.
Ele nem precisa se dar ao trabalho de escrever um discurso. Basta repetir os primeiros parágrafos do artigo de hoje de Samuel Pessôa, na Folha de S. Paulo:
“O governo Temer assumirá com situação fiscal horrorosa. O buraco fiscal – a distância entre o deficit atual e o superavit que estabiliza a dinâmica da dívida pública – é algum número entre R$ 150 bilhões e R$ 360 bilhões, ou seja, algo entre 2,5% e 6,0% do PIB.
Para piorar, o desequilíbrio cresce uns R$ 30 bilhões por ano. Esse crescimento é vegetativo em razão dos critérios de elegibilidade e valor do benefício de uma série de programas públicos de transferências, além do crescimento automático da folha de salários de servidores.
Assim, se nada for feito, caminharemos inexoravelmente para a insolvência do setor público”.
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