A hora de Tebet mostrar a que veio
A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, se aproxima de uma prova de fogo no governo. Nos bastidores, especula-se como ela convencerá o governo a gastar menos...
A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (foto, à esquerda), se aproxima de uma prova de fogo no governo Lula. Nos bastidores, especula-se como ela convencerá o governo a gastar menos no próximo ano.
O encalço de Tebet foi a manutenção da meta fiscal de rombo zero nas contas públicas em 2024.
Se, por um lado, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fez o dever de casa, indicando ao menos caminhos para aumentar a arrecadação, por outro, Tebet tem de achar formas de cortar na própria carne e diminuir a despesa.
A tarefa da Tebet, porém, esbarra na tônica do presidente Lula, que exige mais investimentos em obras e não quer nem ouvir falar em contingenciamento, sobretudo na área social.
Integrantes da equipe econômica comentam que o desafio de Tebet é “muito, muito difícil”.
As principais análises mostram que o governo precisa de 160 bilhões de reais a mais em 2024 para fechar as contas no azul.
Na quinta-feira, 16, o ministro da Secretaria das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, falou em aumentar as receitas em um momento que o governo é pressionado a cortar gastos para zerar o rombo em 2024.
“O governo acredita que, nesse momento, nosso foco deve estar nas medidas que melhoram a arrecadação, fazem justiça tributária, e no esforço de combater qualquer pauta que desorganize o orçamento público do país”, comentou.
Deficit zero fica
O governo federal decidiu manter a meta de zerar o rombo nas contas públicas em 2024, defendida por Haddad.
Além disso, o governo vai apresentar novas emendas ao Orçamento de 2024. Nenhuma medida foi adiantada.
A informação foi confirmada pelo relator da Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO), deputado Danilo Forte (União-CE), no início da tarde de quinta, em Brasília.
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