O Comentarista: O lobby evangélico pela embaixada em Jerusalém
Bolsonaro continua acenando para líderes evangélicos sua promessa de mudar a embaixada brasileira em Israel de Tel Aviv para Jerusalém. A decisão tem sofrido idas e vindas desde a eleição...
Bolsonaro continua acenando para líderes evangélicos sua promessa de mudar a embaixada brasileira em Israel de Tel Aviv para Jerusalém. Segundo O Globo, prometeu concretizar a promessa “até o fim do ano”.
A decisão tem sofrido idas e vindas desde a eleição. Acompanhe essa história e entenda por que parte dos evangélicos pressiona pela mudança de endereço.
1. Idas e vindas
No começo do ano, o embaixador de Israel em Brasília, Yossi Shelley, disse que “Bolsonaro é o segundo Oswaldo Aranha”, e afirmou estar confiante: “A transferência [para Jerusalém] acontecerá, mas aguardamos o momento”. Os israelenses aproveitaram a posse do novo presidente do Brasil para estreitar as relações.
Em março, durante visita oficial a Israel, o governo pensou em uma solução intermediária, provisória ou não: abrir um escritório de negócios em Jerusalém, sem status diplomático.
Inicialmente, o general Heleno afirmou não haver previsão de anúncio sobre o tema. No mesmo dia, o Itamaraty confirmou o escritório de negócios.
Hamilton Mourão minimizou a controvérsia sobre o escritório, dizendo: “Podemos até considerar, vamos dizer assim, um passo intermediário naquela ideia inicial do presidente de mudar a embaixada”. Silas Malafaia também defendeu o anúncio, dizendo: “o processo está apenas começando, vamos ver o final”.
Este texto continua AQUI, somente para assinantes de O Antagonista+.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)