Sambando sobre cadáveres
Neguinho da Beija-Flor disse à Folha que manter o Carnaval deste ano seria "desfilar por cima de cadáveres". Na entrevista, ele lembra que chegou a ser internado por causa da Covid e que a doença matou Farid Abrão David, prefeito de Nilópolis (RJ) e ex-presidente da escola de samba, além de integrantes da bateria e compositores...
Neguinho da Beija-Flor disse à Folha que manter o Carnaval deste ano seria “desfilar por cima de cadáveres”.
Na entrevista, ele lembra que chegou a ser internado por causa da Covid e que a doença matou Farid Abrão David, prefeito de Nilópolis (RJ) e ex-presidente da escola de samba, além de integrantes da bateria e compositores.
“Também perdi seis pessoas da bateria, perdi o presidente da ala de compositores, perdi compositores. É muita gente, por isso eu estou de pleno acordo que não tenha Carnaval, porque seria desfilar por cima de cadáveres. Não tem nem como você estar ali cantando e pensando nas pessoas que estavam do seu lado esses anos todos e não estão mais. Vamos ter paciência e pensar em 2022, a vacina está aí, é a grande esperança para o mundo da música e do entretenimento.”
Bolsonaro e seus generais sambam sobre 240 mil cadáveres.
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