Ruy Goiaba: Todo dia é dia, toda hora é hora de palestrinha
Em sua coluna para a Crusoé que foi ao ar nesta sexta (5), Ruy Goiaba (foto) comenta o gosto dos autores de novelas como "Pantanal" por uma espécie de merchandising de boas causas —geralmente incluído nas tramas em forma de "palestrinha", e não de modo orgânico...
Em sua coluna para a Crusoé que foi ao ar nesta sexta (5), Ruy Goiaba (foto) comenta o gosto dos autores de novelas como “Pantanal” por uma espécie de merchandising de boas causas —geralmente incluído nas tramas em forma de “palestrinha”, e não de modo orgânico.
“É verossímil que Zé Leôncio, pantaneiro de meia-idade cuja fazenda não tem nem acesso à internet, trate do assunto [homossexualidade] fazendo para seus peões uma espécie de TED Talk sobre os males da homofobia? Joel [Pinheiro da Fonseca] se lembrou, muito a propósito, de uma frase clássica do romancista francês André Gide (‘é com os bons sentimentos que se faz a má literatura’); acredito, porém, que a insistência em recorrer à palestrinha tem outras dimensões. Todos sabem que um problema antigo do cinema brasileiro, e de algumas séries televisivas, são os diálogos em estilo ‘verbete de enciclopédia’ para situar o espectador no momento histórico — e cuja naturalidade é inversamente proporcional ao seu ‘didatismo’.”
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