Não é possível confirmar envenenamento de Neruda, diz juíza do caso
A juíza chilena Paola Plaza, que investiga a morte do poeta Pablo Neruda (1904-1973), afirmou em entrevista coletiva nesta quarta-feira (15) que ainda não é possível confirmar que ele tenha sido envenenado...
A juíza chilena Paola Plaza, que investiga a morte do poeta Pablo Neruda (1904-1973), afirmou em entrevista coletiva nesta quarta-feira (15) que ainda não é possível confirmar que ele tenha sido envenenado.
Prêmio Nobel de Literatura em 1971, Neruda —que chegou a ser senador pelo Partido Comunista do Chile— morreu 12 dias depois do golpe em que o general Augusto Pinochet derrubou o presidente Salvador Allende (na foto, de óculos, ao lado de Neruda), a quem o poeta apoiava.
Parte da família do escritor contesta o laudo oficial da morte, que apontou câncer de próstata. Nesta terça (14), como publicamos, um sobrinho do poeta, Rodolfo Reyes, afirmou que a investigação de um painel internacional de cientistas concluiu pelo envenenamento.
Ao receber o relatório do painel nesta quarta, Paola Plaza afirmou que “o tribunal não teve conhecimento do conteúdo desses relatórios até hoje” e não confirmou a tese de que o poeta foi morto por uma injeção da bactéria do botulismo.
“Não posso assumir a responsabilidade pelo que está circulando na imprensa”, disse a magistrada, acrescentando que agora “vem a fase de revisão, estudo, ponderação e apreciação, para que o tribunal defina as respectivas resoluções”.
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