Mário Frias está #chateado com prêmio de Fernanda Torres
“Isso aí não é uma vitória do Brasil, as pessoas costumam confundir a autopromoção da elite artística global com conquista da nação”, disse o deputado
O ex-secretário de Cultura Mário Frias foi ao X – antigo Twitter – criticar a vitória de Fernanda Torres na edição de 2025 do Globo de Ouro. Segundo o ex-integrante do governo Jair Bolsonaro, não há nada o que comemorar.
“Isso aí não é uma vitória do Brasil, as pessoas costumam confundir a autopromoção da elite artística global com conquista da nação”, disse Frias.
“O que temos ali é a autobajulação de militantes radicais da esquerda mundial, querendo dar ar de legitimidade a um filme que é uma peça de ficção e desinformação da esquerda brasileira”, acrescentou o hoje deputado federal.
“Um filme que visa distrair o imaginário popular com os perigos de uma ditadura inexistente enquanto essas mesmas pessoas defendem e dão sustentação a ditadura real que está por aí prendendo mãe de família e idosos”, declarou também Frias.
“Que bom que ainda temos no Brasil pessoas capazes de realizarem um juízo de valor moral e entenderem que essas premiações não representam absolutamente nada para a nação, que clama por liberdade, dignidade e prosperidade”, concluiu o deputado federal.
Fernanda e o feito histórico
Como mostramos, Fernanda Torres entrou para a história ao vencer o Globo de Ouro 2025 na categoria de Melhor Atriz em Filme de Drama por sua atuação em “Ainda Estou Aqui”. A cerimônia, realizada em Beverly Hills, reuniu os maiores nomes de Hollywood e testemunhou um momento marcante para a cultura brasileira.
Fernanda recebeu o prêmio das mãos da consagrada atriz Viola Davis e emocionou o público ao dedicar a conquista à mãe, Fernanda Montenegro, outra gigante da dramaturgia brasileira. “Quero dedicar esse prêmio à minha mãe. Ela abriu tantas portas para nós, artistas brasileiros, e mostrou ao mundo o poder de nossa arte”, declarou Torres, com lágrimas nos olhos.
A vitória de Fernanda Torres não foi fácil. Ela superou uma lista de concorrentes de peso, incluindo Nicole Kidman, por “Babygirl”; Angelina Jolie, por “Maria Callas”; Kate Winslet, por “Lee”; Tilda Swinton, por “O Quarto ao Lado”; e Pamela Anderson, por “The Last Showgirl”.
Leia análise: Ainda estou aqui
Cinema brasileiro
Com direção de Walter Salles, “Ainda Estou Aqui” narra a comovente história de uma mulher enfrentando os traumas do passado enquanto cuida de sua mãe idosa. Apesar de não ter levado o prêmio de Melhor Filme em Língua Não Inglesa, a obra ganhou destaque internacional e colocou o cinema brasileiro no radar de Hollywood.
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