As perdas que marcaram 2024
Brasil e o mundo despedem-se de figuras históricas cujos legados atravessam gerações
O ano de 2024 trouxe despedidas dolorosas de figuras que marcaram profundamente suas áreas de atuação e deixaram legados eternos. Do Brasil ao cenário global, artistas, líderes, cientistas e esportistas partiram, mas suas contribuições permanecem vivas nas memórias de milhões.
No Brasil, a morte de Silvio Santos, aos 93 anos, em 17 de agosto, foi um dos momentos mais impactantes do ano. O apresentador e empresário, responsável por transformar a televisão brasileira, faleceu em São Paulo devido a uma broncopneumonia. Sua trajetória uniu gerações em frente à TV e inspirou empreendedores em todo o país.
Outra voz marcante que se calou foi a de Cid Moreira, lendário apresentador do Jornal Nacional, que faleceu em 3 de outubro, aos 97 anos, em Petrópolis-RJ, por falência múltipla de órgãos.
O mundo das artes também foi duramente atingido. Ziraldo, criador do clássico O Menino Maluquinho, faleceu em abril, aos 91 anos, deixando um legado incomparável na literatura infantil. O humor brasileiro perdeu Ary Toledo, aos 87 anos, em outubro, e o cantor Anderson Leonardo, vocalista do Molejo, que faleceu em abril, aos 51 anos, após lutar contra o câncer.
Na música, a lendária carnavalesca Rosa Magalhães, maior vencedora do carnaval carioca, faleceu aos 77 anos, vítima de um infarto. Ainda no campo cultural, o publicitário Washington Olivetto, um dos nomes mais influentes da publicidade brasileira, morreu em 13 de outubro, aos 73 anos.
O esporte e o jornalismo também foram marcados por perdas. No esporte, o futebol lamentou a morte do alemão Franz Beckenbauer, aos 78 anos, um dos maiores jogadores e técnicos da história. O narrador esportivo Silvio Luiz, aos 89 anos, e os jornalistas Antero Greco e Washington Rodrigues (Apolinho), faleceram em maio, deixando um legado de análises brilhantes e uma conexão única com o público.
No cenário global, nomes de peso também se despediram. O ex-presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter, aos 100 anos, partiu em dezembro, após uma vida dedicada à paz e à diplomacia. O mundo do cinema perdeu o icônico ator canadense Donald Sutherland, aos 88 anos, conhecido por sua presença marcante em filmes como M.A.S.H. e Jogos Vorazes.
Uma das despedidas mais sentidas no cenário internacional foi a do ator James Earl Jones, que faleceu aos 93 anos, em setembro, deixando um legado incomparável no cinema e na televisão. Reconhecido como uma das vozes mais icônicas do entretenimento mundial, ele ficou eternizado como Darth Vader na franquia Star Wars e como Mufasa na animação O Rei Leão.
A música lamentou a partida de Sergio Mendes, aos 83 anos, que levou a música brasileira a um público global. A ciência perdeu o físico britânico Peter Higgs, vencedor do Prêmio Nobel e idealizador da partícula conhecida como “Bóson de Higgs”, aos 94 anos.
No campo cultural, a estilista e ícone da moda Iris Apfel, aos 102 anos, deixou o mundo mais colorido com seu estilo único. Outros nomes globais que partiram incluem o cantor Harry Belafonte, a atriz britânica Maggie Smith, aos 89 anos, e o líder espiritual tibetano Thubten Zopa Rinpoche, que faleceu em setembro.
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