Agamenon: Rivotril acima de tudo, Deus acima de todos
Não entendo por que os brasileiros querem tanto conhecer a Disney se, aqui mesmo, podem viver fortes emoções. E o que não falta é Pateta...
Não entendo por que os brasileiros querem tanto conhecer a Disney se, aqui mesmo, podem viver fortes emoções. E o que não falta é Pateta.
O Brasil deveria desistir de ser um país para virar um parque temático. Quem sabe, assim, a gente dá certo? Só não pode ter montanha-russa porque, assim como a salada e a roleta, a montanha-russa é coisa de comunista.
Por conta do fuso horário, o presidente Jair Bolsonhando vivia uma Noite das Arábias quando foi acordado de madrugada, teve que colocar terno e gravata e responder a uma reportagem do Jornal Nacional. A matéria denunciava Bolsossauro de estar trabalhando em Brasília, em plena quarta-feira, quando ainda era deputado federal. Realmente, tudo isso é muito suspeito.
O presidente ficou injuriado, com toda a razão. O brasileiro não consegue dormir em paz. Nem o presidente da República. Ainda mais porque, se “dormir de touca”, vai acabar “dando ladrão” em casa, se é que vocês me entendem.
O problema de dar ladrão em casa no Brasil é que nunca se sabe se “o bandido” é da facção, da milícia, de partido político ou apenas o personal da patroa fazendo uma visita. A realidade é que está tudo muito tenso no Brasil. Daqui a pouco vão ter que incluir comprimidos de Frontal na merenda escolar.
Essa tensão nervosa é culpa da esquerda revoltada porque na quinta-feira foi “relouin” e o STF não soltou o Lula. O Gimar Mentes soltou apenas a bruxa Rosinha e o gnomo Garotinho. Assim como as bandas de rock octogenárias e os zumbis do Walking Dead, a esquerda está de volta. E, claro, de volta à América Latrina, onde o futuro é sempre do pretérito.
O perono-esquerdista de centro Alberto Roubandez foi eleito o novo (quer dizer, velho) presidento da Argentina. Mas, na verdade, quem vai ser a nova (quer dizer, velha) Dilma da Argentina é Cristina Kitchnette. Essa criatura política, expoente máxima do peronismo botocado, agora não pode ser mais presa por crimes de corrupção, extorsão e até mesmo terrorismo, porque na “Argentinha” político bom é político solto, igualzinho ao Brasil. Como já disse antes, o argentino é um inglês paraguaio que, no fundo, não passa de um gaúcho. Com muito duplo sentido, faz favor.
Mas não é apenas isso. Até no Chile os moderados ensaiam uma rebelião gremista para resgatar a memória de Allienende. Só “se esqueceram-se” de que a metade da população que não foi assassinada torce por Pinochile.
E todos eles querem o Lula Livre, menos o próprio Luísque Inácio, que quer continuar preso. Condição sine qua non para um candidato corrupto-populista voltar ao poder (com PH) e continuar as políticas sociais a favor do povo. O povo do seu partido.
É tudo um bando de sem nação.
Agamenon Mendes Pedreira é jornalista de centro-esquerda de direita
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