Agamenon: “Monólogos da vachina”
Este ano não vai ter Carnaval, com exceção do Bloco Bolsonegacionista Pandemia é Quase Amor, que vai sair aglomerando de montão, pra tudo se acabar na quarta-feira. Quarta-feira da semana seguinte, é claro, que é o tempo que a Covid leva pra rasgar a fantasia do folião(ona)...
Este ano não vai ter Carnaval, com exceção do Bloco Bolsonegacionista Pandemia é Quase Amor, que vai sair aglomerando de montão, pra tudo se acabar na quarta-feira. Quarta-feira da semana seguinte, é claro, que é o tempo que a Covid leva pra rasgar a fantasia do folião(ona). O samba deste ano vai ser: Ó Cloroquina por que estás tão triste? / Mas o que foi que aconteceu? / Foi Bolsonaro e Olavo de Carvalho / Os dois tossiram / Mas ninguém morreu. O samba é ruim, eu sei, mas o governo é pior ainda.
Pensando bem, o povo brasileiro já está na rua muito antes do reinado de Momo começar. Só na Ford já são 5 mil demitidos, e o Cordão da Coisa Preta cada vez aumenta mais.
O Carnaval também já começou no Ministério da Saúde, onde o ministro, Gen. Ocídio Pançuelo, não cansa de jogar confete no presidente Jair Bolsoquina e ninguém sabe quando vai ter vacina pra todo mundo. Para satisfazer um desejo do presidente, o General Pesadelo autorizou a compra de 300 milhões de pastéis na China e 500 milhões de litros de caldo de cana na Índia. Vacina que é bom vai demorar porque o Brasil, como de costume, saiu pra balada, acordou tarde e ficou no final da fila. É por isso que Jair Boçalnaro não gosta de chinês, nem de índio.
O ministro das Confusões Exteriores, Indigesto Araújo, está bolando um estratagema genial para o Brasil “furar” a fila da vacina. O ministro vai provocar um conflito generalizado com os países que estão na nossa frente, como o Burundi, a Zâmbia, Mali e o Absurdistão. No meio da barafunda, todos vão ficar contra o Brasil, como sempre, e assim o sinistro Esperto Araújo vai dar uma “carteirada” nas autoridades chino-indígenas. A carteira está recheada com 200 milhões de dólares. Se este plano não der certo, o governo brasileiro vai contratar um despachante.
Agamenon Mendes Pedreira é carnavalesco heterossexual assumido.
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