Agamenon: eu quero é botar meu tanque na rua!
A grande distração do povo na quarentena é ver até onde o Brasil aguenta. Já foram 20 anos de ditadura militar, mais 13 anos de PT e ainda tem (pelo menos) dois anos de Bolssonauro pela frente. Isso tudo com uma pandemia, que é a cereja do sundae...
A grande distração do povo na quarentena é ver até onde o Brasil aguenta. Já foram 20 anos de ditadura militar, mais 13 anos de PT e ainda tem (pelo menos) dois anos de Bolssonauro pela frente. Isso tudo com uma pandemia, que é a cereja do sundae.
Mas o que é a Covid -19 perto dessa desgraceira toda? Só com muita cloroquina nas ideias para poder suportar isso tudo. Antigamente, os “mindingos” cachaceiros pediam um trocado para tomar uma. Hoje, com os botequins fechados, “os pessoal” enche a cara de cloroquina misturada com xarope contra tosse.
Eu, Agamenon Mendes Pedreira, continuo aqui, como bem sabem os meus 17 leitores e meio (não esqueçam do anão). O anão, por sinal, ainda não conseguiu receber a sua meia parcela do Bolsa Corona na Caixa Pandemônica Federal. Segundo o caixa da Caixa, por se tratar de um anão, verticalmente prejudicado, ele não pega a Covid-19, e sim a Covid-9,5, o que só dá direito a 300 reais.
De olho nas eleições de 2022, Jair BolsoLula armou uma jogada de mestre. Além do Bolsa Pandemia, de 600 contos, BolsoNaba vai realizar o sonho dos comunistas de esquerda e acabar de vez com o capitalismo no Brasil. Nem Lenin (o Lenine), Stalin (os Estaline) e Mao Tsé-Tung (China da Pastelaria) conseguiram essa façanha!
Pandemia, pandemônio, pânico generalizado e coronelizado: cada vez tem mais milico no governo. A única civil era a Regina Desastre, que, por saber fazer troco, foi promovida a bilheteira da Cinemateca de São Paulo. Aliás, ministério no Brasil é tão importante que, quando sai um ministro, nem se preocupam em botar outro no lugar.
O Ministério da “Atchim! Saúde!” é igual a um motel: tem alta rotatividade. O ministro de hoje não vai ser o mesmo de amanhã, nem de depois de amanhã. Mesmo porque o ano de 2020 foi adiado e ainda não foi confirmado se vai ter 2021. Deviam colocar uma roleta na porta do gabinete para contar quantos ministros passam por dia.
Para distrair o povo, foi organizada uma reunião ministerial. Nada melhor para reduzir o estresse e ajudar na saúde mental da população confinada do que um programa de humor populista. Qualquer um pode participar das reuniões ministeriais, basta chegar falando uns palavrões que já te arrumam uma cadeira.
Apesar do linguajar chulo, ninguém pode negar que BolsoNero é um presidente que defende os valores da família. Os valores da família dele, no caso.
A reunião também foi muito instrutiva. O presidente confessou que padece de hemorroida, coitado. Essa foi, sem dúvida, a declaração mais importante do ano. O pior é que o ministro da Saúde não abriu o bico para receitar uma pomada, um unguento ou mesmo um supositório tarja preta para o chefe da nação. Pela quantidade de cag$#@*&ˆ%adas que faz por dia, Jair BolsoNabo deve ficar com o seu pavilhão reto-furicular em brasa.
A questão é: quem seria encarregado de aplicar a medicação tópica no presidente Jair BolsoRabo? O deputado Hélio Negão? A ministra Damares? O ministro das Relações Exteriores? E se, por acaso, o Mito virar um dependente químico da medicação? Acho que, para ter acesso à hemorroida presidencial, só mesmo um general — um general da ativa, é claro.
Vivemos um momento histérico. E a culpa é do Aloprado Máximo da Nação, que sofre de Transtorno de Obsessão Compulsória Obsessiva, também conhecida como TOCO.
Segundo cientistas da Nasa, o Brasil entrou em um universo paralelo no qual o tempo anda pra trás. Isso é o que está acontecendo no governo, agora, na nossa cara. Com máscara e tudo. Por que não pegam o presidente à força e o lavam compulsivamente com água, sabão, álcool em gel e cloroquina, como recomenda o Dr. Drauzio Varíola?
Enquanto isso, no Rio de Janeiro, a Polícia Federal está na cola do governador Wiener Wurtzel. Pagar uma etapa na cadeia já faz parte das cerimônias oficiais dos governadores do Rio. Deveriam transferir o palácio do governo para o Complexo Penitenciário de Bangu, onde, inclusive, poderiam formar um conselho de ex-governadores encanados.
Agamenon Mendes Pedreira é o novo secretário de Ca*&ˆ%$#@lho do governo Bolsossauro
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