Gentili: "Orgulho de ter sobrevivido à máquina de assassinar reputações. Vergonha porque só sobrevivi por não ter reputação" | Gentili: "Orgulho de ter sobrevivido à máquina de assassinar reputações. Vergonha porque só sobrevivi por não ter reputação" |
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Gentili: “Orgulho de ter sobrevivido à máquina de assassinar reputações. Vergonha porque só sobrevivi por não ter reputação”

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Redação O Antagonista
14 minutos de leitura 13.07.2019 11:15 comentários

Gentili: “Orgulho de ter sobrevivido à máquina de assassinar reputações. Vergonha porque só sobrevivi por não ter reputação”

Com exclusividade, o humorista falou sobre projetos futuros e como trabalhar com humor num tempo em que a política passa por tantas mudanças.

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Redação O Antagonista
14 minutos de leitura 13.07.2019 11:15 comentários 0
Gentili: “Orgulho de ter sobrevivido à máquina de assassinar reputações. Vergonha porque só sobrevivi por não ter reputação”
Foto: Adriano Vizoni/Folhapress

Danilo Gentili defende a ideia de que não deve haver limite para o humor. Líder de audiência com o “The Noite”, o comediante faz piada com política desde que era repórter do CQC. Por causa das piadas, inclusive, foi expulso do Congresso Nacional. O episódio acabou virando… piada.

Usuário frequente do Twitter, Gentili faz gozação de petistas e bolsonaristas na rede, sem caixinhas ideológicas. Ele falou  a O Comentarista sobre o documentário que está produzindo. Não é piada.

O COMENTARISTA – Você prepara um documentário com sua visão do que seria “o limite do humor”. Em que pé está o projeto? Será escrachado como outras produções?

DANILO GENTILI – Muito antes de comentar e brincar sobre política nas redes, eu percebi que existia um patrulhamento coordenado contra opiniões e até mesmo piadas e brincadeiras. Os recursos que tinham para criar narrativas e espirais do silêncio iam desde bots e perfis fakes, no gueto da internet, a jornalistas em veículos do mainstream. Percebi que existia harmonia e esforço entre diferentes esferas midiáticas para demonizar pessoas que abordavam questões de uma maneira “incorreta”.

Meu foco sempre foi o mundo do humor. Então comecei a observar e comparar casos que aconteciam comigo e com meus colegas de comédia. Esse esquema todo ficou ainda mais claro para mim quando, por não ceder à correção política que essa patrulha midiática tentou impor, os ataques contra mim se intensificaram. Porém, percebi que, naquela época, mesmo para as pessoas mais próximas, quem não sofria esses ataques não enxergava com a mesma clareza. O ilusionismo da patrulha ideológica politicamente correta e progressista funcionava para muita gente.

Em 2013, quando eu comecei a coletar isso tudo e tentar compilar em forma de livro, tinha como ideia alertar essas pessoas sobre esse esquema de patrulhamento e cerceamento de liberdade de expressão. Pensei que isso poderia servir como vacina para as pessoas que não perceberam isso, como as vítimas dos ataques percebiam.

SÃO PAULO, SP, BRASIL, 22-03-2012: O humorista Danilo Gentili durante a abertura do evento Risadaria, no Pavilhão da Bienal, no Ibirapuera, em São Paulo (SP). (Foto: Zanone Fraissat/Folhapress)

De lá pra cá, como todos sabem, muitas mudanças aconteceram, e eu achei mais prudente parar o processo do livro para observar onde isso tudo iria parar: colegas que antes eram contra o politicamente correto se tornaram a favor, muitos blogueiros e jornalistas que eu apontava como suspeitos foram denunciados na Lava Jato, justamente por fazerem parte do esquema, o uso de MAVs, bots, perfis comprados e agências que manipulavam isso tudo não eram mais segredo, o alinhamento de muitos do mainstream com esse tipo de assassinato de reputação foi ficando claro pra todo mundo, o envolvimento de dinheiro público nesse tipo de esquema também foi denunciado. Comecei a receber processos criminais de políticos, o impeachment aconteceu e uma mudança política surgiu no País.

Eu não queria que isso se transformasse num livro grande e chato, ou pequeno e raso. Por se tratar de humor e comédia, eu sempre imaginei que esse produto deveria ser pop e atraente. Eu queria atingir o maior número de pessoas possível. Pensei então que um documentário seria o meio mais apropriado, pois ele poderia trazer a linguagem mais dinâmica que o assunto exigia, e transitar entre o registro do que aconteceu no passado e o factual do que acontece na época, sem contar que um documentário pode alcançar muito mais gente.

Foquei nisso. Procurei algumas produtoras que se negaram a fazer o documentário. Outras não entenderam o conteúdo. Procurei a Netflix, que não se interessou. Então saíram as notícias que o documentário Jardim das Aflições [sobre Olavo de Carvalho] havia sido censurado em universidades e festivais. Isso me chamou a atenção.

Eu chamei o Josias e o Matheus [diretor e produtor] para serem entrevistados no meu programa e para falarem sobre a tal censura. Eu os conheci naquele dia e nos bastidores contei para eles a ideia que eu tinha. Eu gostei que eles fizeram o documentário deles por crowdfunding e eles gostaram da minha ideia. Tentamos então, por um período, unir forças para tirar o documentário do papel, mas não deu certo, acabou não rolando.

Então eu continuei procurando quem pudesse fazer o documentário comigo. E, tempos depois, mais uma vez eu li que outro documentário foi censurado, dessa vez do Brasil Paralelo. Eu os conheci e falei sobre o documentário, e iniciamos a pré-produção. De lá pra cá, fui condenado à prisão [em abril de 2019], aguardo a segunda instância pra saber se serei preso ou não, e colegas comediantes já começam a evidenciar uma nova coordenação de perfis para fabricar rejeição nas redes, caso piadas contra membros do novo governo sejam feitas.

Diante disso, mais uma vez, senti a necessidade de parar com tudo e observar o que está acontecendo. Ontem mesmo o Quebrando o Tabu, que meses atrás propositadamente editou minhas falas em uma entrevista antiga minha com o Justus, mudando o sentido do que eu disse para me tachar de racista e inflar a militância deles contra mim (isso entrará no documentário), estava compartilhando piada minha zoando o presidente.

Enquanto isso, a militância governista do PSL me xingava nas redes. Ou seja, eu não vou terminar o documentário nunca. [risos]

Sua biografia traz uma sequência numerosa de embates com o PT. Você chegou a constar em uma “lista negra” do partido. Depois que o PT foi afastado da Presidência da República, seu trabalho enfrentou menos ou mais dificuldades?
Danilo Gentili defende a ideia de que não deve haver limite para o humor. Líder de audiência com o “The Noite”, o comediante faz piada com política desde que era repórter do CQC. Por causa das piadas, inclusive, foi expulso do Congresso Nacional. O episódio acabou virando… piada.

Usuário frequente do Twitter, Gentili tira sarro de petistas e bolsonaristas na rede, pois não concorda com caixinhas ideológicas. Ele falou com exclusividade a O Comentarista sobre o documentário que está produzindo. Não é piada.

O COMENTARISTA – Você prepara um documentário com sua visão do que seria “o limite do humor”. Em que pé está o projeto? Será escrachado como outras produções?

DANILO GENTILI – Muito antes de comentar e brincar sobre política nas redes, eu percebi, através de ataques, que eu e colegas de comédia sofriam, que existia um patrulhamento coordenado a respeito das opiniões e até mesmo das piadas e brincadeiras. Percebi como esse patrulhamento tinha coordenação e método. Os recursos que tinham para criar narrativas e espirais do silêncio iam desde bots e perfis fakes, no gueto da internet, a jornalistas em veículos do mainstream. Percebi que existia harmonia e esforço entre diferentes esferas midiáticas para demonizar pessoas que abordavam questões de uma maneira “incorreta”.

Meu foco sempre foi o mundo do humor. Então comecei a observar e comparar casos que aconteciam comigo e com meus colegas de comédia. Esse esquema todo ficou claro demais para mim, pois, por não ceder à correção política que essa patrulha midiática tentou impor, os ataques contra mim se intensificaram. Porém, percebi que, naquela época, mesmo para as pessoas mais próximas, quem não sofria esses ataques não enxergava com a mesma clareza. O ilusionismo da patrulha ideológica politicamente correta e progressista funcionava para muita gente.

Em 2013, quando eu comecei a coletar isso tudo e tentar compilar em forma de livro, tinha como ideia alertar essas pessoas sobre esse esquema de patrulhamento e cerceamento de liberdade de expressão. Pensei que isso poderia servir como vacina para as pessoas que não perceberam isso, como as vítimas dos ataques percebiam.

SÃO PAULO, SP, BRASIL, 22-03-2012: O humorista Danilo Gentili durante a abertura do evento Risadaria, no Pavilhão da Bienal, no Ibirapuera, em São Paulo (SP). (Foto: Zanone Fraissat/Folhapress)

De lá pra cá, como todos sabem, muitas mudanças aconteceram, e eu achei mais prudente parar o processo do livro para observar onde isso tudo iria parar: colegas que antes eram contra o politicamente correto se tornaram a favor, muitos blogueiros e jornalistas que eu apontava como suspeitos foram denunciados na Lava Jato, justamente por fazerem parte do esquema, o uso de MAVs, bots, perfis comprados e agências que manipulavam isso tudo não eram mais segredo, o alinhamento de muitos do mainstream com esse tipo de assassinato de reputação foi ficando claro pra todo mundo, o envolvimento de dinheiro público nesse tipo de esquema também foi denunciado. Comecei a receber processos criminais de políticos, o impeachment aconteceu e uma mudança política surgiu no País.

Eu não queria que isso se transformasse num livro grande e chato, ou pequeno e raso. Por se tratar de humor e comédia, eu sempre imaginei que esse produto deveria ser pop e atraente. Eu queria atingir o maior número de pessoas possível. Pensei então que um documentário seria o meio mais apropriado, pois ele poderia trazer a linguagem mais dinâmica que o assunto exigia, e transitar entre o registro do que aconteceu no passado e o factual do que acontece na época, sem contar que um documentário pode alcançar muito mais gente.

Foquei nisso. Procurei algumas produtoras que se negaram a fazer o documentário. Outras não entenderam o conteúdo. Procurei a Netflix, que não se interessou. Então saíram as notícias que o documentário Jardim das Aflições [sobre Olavo de Carvalho] havia sido censurado em universidades e festivais. Isso me chamou a atenção.

Eu chamei o Josias e o Matheus [diretor e produtor] para serem entrevistados no meu programa e para falarem sobre a tal censura. Eu os conheci naquele dia e nos bastidores contei para eles a ideia que eu tinha. Eu gostei que eles fizeram o documentário deles por crowdfunding e eles gostaram da minha ideia. Tentamos então, por um período, unir forças para tirar o documentário do papel, mas não deu certo, acabou não rolando.

Então eu continuei procurando quem pudesse fazer o documentário comigo. E, tempos depois, mais uma vez eu li que outro documentário foi censurado, dessa vez do Brasil Paralelo. Eu os conheci e falei sobre o documentário, e iniciamos a pré-produção. De lá pra cá, fui condenado à prisão [em abril de 2019], aguardo a segunda instância pra saber se serei preso ou não, e colegas comediantes já começam a evidenciar uma nova coordenação de perfis para fabricar rejeição nas redes, caso piadas contra membros do novo governo sejam feitas.

Diante disso, mais uma vez, senti a necessidade de parar com tudo e observar o que está acontecendo. Ontem mesmo o Quebrando o Tabu, que meses atrás propositadamente editou minhas falas em uma entrevista antiga minha com o Justus, mudando o sentido do que eu disse para me tachar de racista e inflar a militância deles contra mim (isso entrará no documentário), estava compartilhando piada minha zoando o presidente.

Enquanto isso, a militância governista do PSL me xingava nas redes. Ou seja, eu não vou terminar o documentário nunca. [risos]

Sua biografia traz uma sequência numerosa de embates com o PT. Você chegou a constar em uma “lista negra” do partido. Depois que o PT foi afastado da Presidência da República, seu trabalho enfrentou menos ou mais dificuldades?

Além da lista negra, eu tive meu emprego ameaçado por ligações oficiais do antigo governo diversas vezes, eu me deparei com ativismo judicial pesado e fui processado por meio da Câmara dos Deputados. Mas eu creio que nada disso é tão grave quanto o constante assassinato de reputação que passei. Isso mina você em muitos aspectos da sua vida e carreira.

Na real, eu considero um milagre eu ainda ter carreira. Eu coleciono manchetes de blogs e jornais mainstream que me imputam crimes que eu nunca cometi, e mentiras que eu nunca falei.

Eu notei que isso tudo diminuiu quando o PT saiu do governo. Os MAVs e blogs desapareceram – creio que porque a torneira foi fechada – e o ativismo do jornalismo do mainstream não mais me condenou por zoar o presidente em exercício.

O Halloween pós-impeachment foi emblemático pra mim. Poucos meses depois do impeachment eu continuei fazendo o que sempre fiz: piada com o presidente. Naquele ano eu fiz o Halloween no meu programa, e todos estavam fantasiados de monstros. Eu me fantasiei de Temer, e o Diguinho, de Marcela. A Veja me ligou e a repórter me entrevistou rindo. A matéria foi publicada em tom divertido, como se eu fosse apenas um comediante brincando com o presidente e sua esposa.

Ou seja, depois de alguns anos, eu não era mais machista, racista, xenófobo, fascista ou nazista por zoar o presidente e sua esposa. Eu voltei a ser apenas um comediante fazendo algo normal.

Percebi também que, depois do impeachment, alguns comediantes que deixaram passar em silêncio os escândalos do governo anterior passaram a zoar o novo presidente normalmente. Creio que alguns por ativismo, outros por medo.

De todo modo, a espiral do silêncio de zoar presidente se quebrou com o Temer.

Meses antes, por eu zoar a Dilma na entrevista do Jô, uma jornalista da Folha de S.Paulo me ligou perguntando por que eu fui machista por satirizar a presidente. Dessa vez, zoamos a Marcela Temer e nenhum veículo condenou. Estávamos “liberados” para isso.

Você já declarou que “é muito fácil identificar quem está contra você, ele sempre aparece defendendo o governo“. No entanto, no “GPS ideológico” publicado pela Folha, seu nome – assim como o de O Antagonista – é um dos mais próximos ao do presidente da República. Alguma coisa deu muito errado ou deu muito certo?

Eu acredito que o governo nunca é a solução, o governo faz parte do problema. Quanto mais tempo um governo fica no poder, mais parte do problema ele se torna, e foram 14 anos de PT. O Bolsonaro foi eleito por se vender como oposição radical a esse problema radical. O Antagonista, como o nome já diz, cresceu se vendendo como… Antagonista. E eu trabalho com humor – e não existe humor a favor.

Nesse momento que as pessoas queriam mudanças, que não suportavam mais os protagonistas, creio que os três tiveram sucesso em suas empreitadas por antagonizarem. As mudanças chegaram. O Bolsonaro está eleito, e quanto mais a agenda do seu governo avança, mais ele deixa de ser antagonista, e mais se torna protagonista.

Eu não posso responder por O Antagonista, mas posso responder por mim. Como cidadão, eu continuo achando que o governo não é a solução, e sim parte do problema. E, como comediante, eu continuo entendendo que não existe humor a favor. Eu continuo antagonista.

Trump, Doria, Kajuru e Zelenski (presidente da Ucrânia) são exemplos recentes de um fenômeno que tem em Ronald Reagan o case de maior sucesso: o de comunicadores que se arriscam na política. Você já foi sondado para projetos do tipo? Como reage à ideia?

Eu gostaria de concorrer um dia, não pra ser eleito, e sim para participar do debate da Globo. Eu acho que eu ia me divertir muito. [risos]

Em 14 anos de uma carreira, você fez shows, filmes, livros, programas de TV, games, reality shows. Do que mais você sente orgulho e do que você se arrepende?

Eu sinto orgulho de ter sobrevivido à máquina de assassinar reputações. E eu sinto vergonha porque eu só consegui sobreviver a ela por não ter reputação.

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