Quarta geração da Toyota Hilux mantém robustez e introduz inovações
Saiba mais sobre os problemas e soluções da marca.
A quarta geração da Toyota Hilux foi lançada no mercado brasileiro em 2015, com o objetivo de consolidar a hegemonia da picape média em seu segmento. Além das atualizações visuais, o modelo trouxe melhorias estruturais e mecânicas para honrar a reputação mundial da Hilux como um veículo confiável e robusto.
A estrutura reforçada do chassi garante maior rigidez torcional, especialmente em condições de uso severas. No entanto, a grande novidade foi a substituição do motor antigo 3.0 turbodiesel de 171 cv pelo mais moderno e potente 2.8 turbodiesel, que entrega 177 cv e 45,9 kgfm.
Toyota Hilux: Evolução no motor e nas versões
A motorização 2.7 flex aspirada de 163 cv foi uma opção temporária para atender clientes urbanos que não queriam investir no motor a diesel. Em 2020, uma série limitada a 100 unidades da Hilux foi lançada com o motor 4.0 V6 aspirado a gasolina, oferecendo 234 cv e 38,3 kgfm, com uma proposta mais esportiva inspirada na Gazoo Racing.
Na linha 2021, a picape recebeu atualizações visuais e novos equipamentos. A versão topo de linha SRX passou a incorporar o Toyota Safety Sense, um pacote de assistência de condução incluindo controle de cruzeiro adaptativo e frenagem autônoma. O motor 2.8 turbodiesel passou a produzir 204 cv e 51 kgfm, incrementando desempenho e eficiência.
Quais são os principais problemas da Toyota Hilux?
- Falhas na central multimídia
- Infiltração de poeira na cabine
- Barulhos na suspensão
- Falhas no sistema anticolisão (PCS)
Embora a Hilux seja conhecida por sua durabilidade, proprietários relatam problemas recorrentes no site Reclame Aqui, como mau funcionamento da central multimídia, infiltração de poeira na cabine e barulhos na suspensão. O sistema anticolisão também apresenta falhas, comprometendo a segurança do veículo.
Recall e remoção de acessórios: Como a Toyota está lidando?
Em maio deste ano, a Toyota convocou proprietários das versões SRX Plus e GR-Sport para a remoção do aerofólio, também chamado de “barra esportiva”. Segundo a marca, em condições severas de uso, os suportes do acessório poderiam rachar e se desprender, gerando riscos.
Após a remoção, os consumidores têm três opções: substituir o aerofólio por um santantônio convencional, reembolso de cerca de R$ 1.800, ou aguardar a Toyota desenvolver um novo acessório. A marca garantiu que a retirada visa a segurança e segue regulamentações de trânsito.
Problemas nos discos de freio e preocupações dos donos
Outro problema é o empenamento dos discos dos freios dianteiros, um defeito notado mesmo em unidades com baixa quilometragem e manutenção em dia. Donos da Hilux relatam muita vibração no volante ao frear, especialmente em descidas e serra.
A Toyota explica que componentes de desgaste natural, como discos e pastilhas, não estão cobertos pela garantia de fábrica, e portanto, as trocas não são realizadas gratuitamente. A empresa recomenda que os proprietários levem seus veículos às concessionárias para inspeções detalhadas.
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