O lançamento do novo Dacia Bigster e sua influência no mercado automobilístico
Com espaço interno e tecnologia inovadores, deve ser comercializado na Europa em 2025.
Recentemente apresentado no Salão de Paris, o Dacia Bigster destaca-se como um SUV de grande porte produzido pela Dacia, a subdivisão romena da Renault conhecida por oferecer veículos acessíveis. Este lançamento tem gerado expectativas sobre sua possível chegada ao mercado brasileiro, principalmente devido a seus similitudes com o novo Duster europeu.
Características e design do novo SUV Dacia Bigster
O Dacia Bigster traz um design robusto e imponente, evidente em seus paralamas avantajados e linhas marcantes que remetem ao estilo quadrado. A frente do veículo se destaca pela integração dos faróis com a grade frontal e uma assinatura em forma de “Y”.
Na lateral, vincos acentuados complementam o visual, enquanto a traseira apresenta lanternas com a mesma assinatura. Essa estética moderna e robusta se assemelha ao novo Duster disponível no mercado europeu, sugerindo que o Bigster possa inspirar futuras iterações do modelo no Brasil.
Espaço interno e capacidade do porta-malas
Sendo um SUV destinado a acomodar sete passageiros, o Bigster oferece um porta-malas de 667 litros, superando o espaço de modelos concorrentes como o Jeep Commander. A capacidade de carga generosa é um ponto que pode influenciar as futuras versões do Duster nacional, que atualmente oferecem menos espaço de armazenamento no segmento.
Equipamentos internos e inovações tecnológicas
Internamente, o Dacia Bigster impressiona com um painel de instrumentos digital configurável de 10 polegadas e uma central multimídia de 10,1 polegadas. O modelo está equipado com diversas facilidades modernas, como ar-condicionado de duas zonas, carregador de celular por indução e teto solar panorâmico. Essas características mostram um avanço em relação aos padrões de tecnologia vistos até então em SUVs de segmento semelhante.
Opções de Motorização do Dacia Bigster
O Bigster apresenta quatro opções de motorização, das quais três são híbridas. A principal, denominada Hybrid 155, combina um motor a combustão com dois elétricos, totalizando 157 cavalos de potência. Este sistema permite que o veículo opere em modo elétrico até 80% do tempo, conforme informou a fabricante.
Outra opção é o TCe 140, uma motorização híbrida-leve com um motor 1.2 turbo, resultando em 140 cavalos. A presença dessas variantes híbridas sugere uma possível aplicação futura no mercado brasileiro, que já manifesta interesse em tecnologias sustentáveis.
Quais as perspectivas futuras para o Duster brasileiro?
A expectativa para o Brasil concentra-se na incorporação de algumas das inovações vistas no Bigster ao Duster, especialmente em relação ao sistema de tração 4×4, que atualmente não está disponível na versão brasileira. Modelos no mercado argentino já oferecem essa opção, indicando potencial viabilidade para o mercado brasileiro. Através da análise do Bigster, a Renault/Dacia mostra suas intenções de elevar os padrões em termos de estética, capacidade e tecnologia nos SUVs a serem lançados.
Enquanto o Dacia Bigster aguarda seu lançamento oficial, ele já estabelece um novo patamar de competitividade no segmento de SUVs, demonstrando o potencial impacto que suas características inovadoras podem ter tanto na Europa quanto possivelmente no Brasil.
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