Wizard diz que ficará em silêncio na CPI da Covid
Após negar ter feito parte de um Ministério da Saúde paralelo e que ajudaria o governo a combater a pandemia como voluntário, Carlos Wizard disse que ficará em silêncio na CPI da Covid...
Após negar ter feito parte de um Ministério da Saúde paralelo e que ajudaria o governo a combater a pandemia como voluntário, Carlos Wizard disse que ficará em silêncio na CPI da Covid.
“Por orientação dos meus advogados e em conformidade pelo decidido pelo Supremo Tribunal Federal, doravante vou permanecer em silêncio”, afirmou o empresário.
O advogado Alberto Zacharias Toron disse que ele não vai responder a qualquer pergunta, como assegurado pela decisão de Luís Roberto Barroso.
Antes, num pronunciamento inicial, Wizard falou sobre a defesa que fazia do uso de medicamentos para tratamento da Covid e defendeu a vacinação. Disse que não fez movimento para compra de remédios nem de vacinas.
“Eu não sou médico, no início da pandemia, havia uma compreensão sobre o uso de alguns medicamentos para o combate da doença. Com a evolução da pandemia, com o passar do tempo e o aprofundamento dos estudos, novos entendimentos se estabeleceram. Atualmente, há posições contrárias ao tratamento preconizado no passado. A despeito da conduta médica adotada, a ciência comprova que a vacinação é o elemento essencial para o controle dessa pandemia. Por isso sempre apoiei a imunização da população em geral, ao ponto de eu querer doar vacinas ao povo brasileiro”, afirmou.
Mesmo após o anúncio de Wizard de que ficaria calado, o relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), passou a exibir vídeos em que o empresário detalhava sua atuação junto ao governo — num deles, disse que ajudaria a avaliar os contratos da Saúde.
Diante dos questionamentos de Renan, apenas respondeu: “Respeitosamente, ilustre senador, me reservo ao direito de permanecer em silêncio.”
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