Witzel defende apuração sobre Bretas
Wilson Witzel defendeu-se das citações a seu nome na Operação Favorito -- que investiga corrupção em contratos emergenciais da saúde no Rio -- jogando suspeitas sobre a atuação de Marcelo Bretas na investigação...
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Wilson Witzel defendeu-se das citações a seu nome na Operação Favorito — que investiga corrupção em contratos emergenciais da saúde no Rio — jogando suspeitas sobre a atuação de Marcelo Bretas na investigação.
“Essa ilação precisa ser avaliada. Para entender se não há aí indicativo de uma violação à imparcialidade da jurisdição. É bom lembrar que o juiz está sendo investigado pelo TRF-2 por atividade político-partidária, pelo que está na imprensa, ligada ao presidente Bolsonaro, com intenção de ser ministro do Supremo”, disse o governador à CNN.
Afirmou que o TRF-2 e o próprio governo do Rio tem que investigar a relação de Bretas com o presidente.
“Essa história de ser ministro do STF e eventualmente usar a jurisdição para algum tipo de favorecimento, não pode existir no Brasil, vai ferir de morte a imparcialidade do Poder Judiciário. Quando eu era juiz, jamais fiz minha vara de palanque. Saí da Justiça e fui para a política. Juiz que almeja cargo no STF, tem que ser absolutamente transparente nas suas relações”, disse.
Ele afirmou que a administração pública estadual não tem como controlar a conduta de 250 mil servidores e que a Justiça Federal deveria ter sido mais célere para prender o empresário Mário Peixoto, cujas empresas têm contratos de mais de R$ 900 milhões com o estado.
“Se a Justiça tivesse sido célere, e a prisão tivesse acontecido antes, não estaríamos tendo problema de corrupção em nenhum governo. Essa empresa vem no governo Cabral, vem no governo Pezão. O inquérito estava adormecido na Justiça Federal, estava lá paralisada.”
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