White Martins aciona STF para barrar enxurrada de liminares por oxigênio no Amazonas
Maior fornecedora de oxigênio medicinal do país, a White Martins pediu ao Supremo que derrube todas as decisões judiciais, de instâncias inferiores, que determinaram o fornecimento para o Amazonas, cujo sistema de saúde entrou em colapso pela falta do insumo...
Maior fornecedora de oxigênio medicinal do país, a White Martins pediu ao Supremo que derrube todas as decisões judiciais, de instâncias inferiores, que determinaram o fornecimento para o Amazonas, cujo sistema de saúde entrou em colapso pela falta do insumo.
No pedido, disse que, nos últimos 3 dias, foram apresentadas 13 ações ao Tribunal de Justiça do Amazonas para “imediata regularização do fornecimento de oxigênio”.
Uma “atuação descoordenada, autofágica e imediatista de decisões judiciais” pode dificultar o fornecimento, segundo a empresa, sobretudo por multas diárias em caso de descumprimento.
A empresa diz que não consegue atender à demanda do estado, que saltou de 12,5 mil para 70 mil metros cúbicos por dia, ao passo que sua produção atual é de 28 mil.
“Caso seja atendida a demanda de um desses hospitais, invariavelmente irá faltar oxigênio em outro. Não é possível, sem o aumento do escoamento de gás de outros Estados, solucionar o déficit de um produto cuja demanda não para de crescer e cuja oferta não acompanha o mesmo ritmo. Quando o consumo é maior do que a produção só existe uma consequência: déficit”, diz a ação.
A White Martins diz que alguns hospitais estão estocando o insumo enquanto outros não tem nada. Uma das liminares determinou busca e apreensão na fábrica da empresa.
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