Weintraub é condenado por dizer que universidades ‘cultivam maconha’
O juiz João Batista Ribeiro, da 5ª Vara da Justiça Federal em Minas Gerais, condenou Abraham Weintraub a pagar R$ 40 mil por danos morais coletivos a professores...
O juiz João Batista Ribeiro, da 5ª Vara da Justiça Federal em Minas Gerais, condenou Abraham Weintraub a pagar R$ 40 mil por danos morais coletivos aos professores representados pelo Sindicato dos Professores de Universidades Federais de Belo Horizonte, Montes Claros e Ouro Branco. Cabe recurso.
Em novembro de 2019, em entrevista a um site bolsonarista, o então ministro da Educação disse que as universidades eram “madraças de doutrinação” e tinham “plantações extensivas” de maconha, além de seus laboratórios de química estarem “desenvolvendo droga sintética”.
Na época, Weintraub anunciou bloqueio no repasse de 30% das verbas às federais, alegando questões econômicas, e disse que as instituições que estivessem “fazendo balbúrdia” teriam seus recursos cortados.
Na ação, segundo O Globo, o sindicato diz que o ex-ministro declarou “violação de direito coletivo à honra objetiva e a imagem dos docentes representados”.
A defesa de Weintraub, hoje diretor do Banco Mundial, respondeu que “não há qualquer acusação, inferência ou imputação de atos ilícitos a reitores, dirigentes, professores, diretores, técnicos, alunos ou representantes das universidades federais”.
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