Wajngarten agora diz que ‘nunca participou de negociação’ com a Pfizer
Ao ser questionado na CPI da Covid sobre ter "aberto as portas" do governo para a Pfizer, Fabio Wajngarten disse aos senadores que não tratou de negociações, apenas entrou "em contato com o CEO da farmacêutica". "Nunca participei de negociação"...
Ao ser questionado na CPI da Covid sobre ter “aberto as portas” do governo para a Pfizer, Fabio Wajngarten disse aos senadores que não tratou de negociações, apenas entrou “em contato com o CEO da farmacêutica”.
“Nunca participei de negociação”, afirmou.
Ele disse que, em 9 de novembro, foi avisado pelo “dono de um veículo de comunicação” sobre o envio de uma carta da Pfizer ao Ministério da Saúde, em setembro, e que não havia sido respondida.
Wajngarten, então, mandou um email para a Pfizer. “15 minutos depois, o Carlos Murilo me liga, agradecendo o retorno”. Ele contou ainda que, em 17 de novembro, se reuniu com o CEO da farmacêutica em Brasília.
“Nesse encontro, o CEO da Pfizer me agradeceu por ter respondido à carta e nada mais. Eles queriam que o Brasil fosse vitrine na América Latina na vacinação da Pfizer em termos de eficácia e eficiência”, disse Wajngarten.
O ex-secretário da Comunicação, apesar de dizer que não intermediou o negócio, deu detalhes da minuta do contrato com “cláusulas leoninas” e afirmou que uma cópia do contrato está em seu antigo computador funcional na Secom.
“Em minha posse, não tenho nada. Tudo está no computador da Secom. Se alguém logar com a minha senha de usuário, vai encontrar.”
Wajngarten disse ainda que nunca lhe foi oferecido um lote de 70 milhões de doses, mas apenas “irrisórias 500 mil doses”.
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