Entre abril e outubro do ano passado, Rodrigo Maia usou 20 mil reais por mês da cota parlamentar a que tem direito para pagar a empresa de comunicação que trabalha para ele.

Foram, portanto, 140 mil reais somente com essa despesa e somente no ano passado.

A discriminação dos serviços prestados — e pagos com dinheiro público, sem ilegalidade alguma — é a seguinte, segundo consta nas notas fiscais apresentadas para ressarcimento da Câmara:

“Divulgação das atividades do deputado Rodrigo Maia nas redes sociais através de produção de conteúdo e seu monitoramento, ao detalhe: produção de cards, textos e vídeos; monitoramento de comentários e postagens que envolvem o deputado ou seus projetos em redes sociais, análise diária das interações entre os usuários e o deputado através de ferramentas de monitoramento, entrega de relatórios mensais, patrocínio das postagens e das páginas oficiais do deputado no Facebook e Instagram com segmentação de audiência e fornecimento de serviços de SRM (gestão de comentários e grupos feito por uma jornalista, 7 dias por semana).”