Viva a criminalização da política
Jair Bolsonaro tornou-se, até prova em contrário, um presidente mais comedido nas palavras e nos atos. Não participa mais de atos antidemocráticos, tenta restabelecer pontes com políticos considerados adversários, abriu diálogo com o Supremo Tribunal Federal e, veja só, tentou mostrar solidariedade para com os mortos pela Covid-19, com aquela live da sanfona...
Jair Bolsonaro tornou-se, até prova em contrário, um presidente mais comedido nas palavras e nos atos.
Não participa mais de atos antidemocráticos, tenta restabelecer pontes com políticos considerados adversários, abriu diálogo com o Supremo Tribunal Federal e, veja só, tentou mostrar solidariedade para com os mortos pela Covid-19, com aquela live da sanfona. Também passou a ouvir os conselhos de assessores militares menos ideológicos (o que nem sempre dá bom resultado, como fica evidente pela escolha de Carlos Decotelli para o Ministério da Educação).
Carlos e Eduardo Bolsonaro, inclusive, parecem mais domados nas redes sociais.
Até quando essa paz vai durar? Provavelmente enquanto Fabrício Queiroz permanecer preso, calado e não houver outras revelações sobre o esquema do qual fazia parte — o que pode ocorrer se a polícia prender a mulher do cidadão e Frederick Wassef for espremido.
A política foi criminalizada e, paradoxalmente, isso é bom nas atuais circunstâncias.
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