Vitória de Trump dá ânimo aos partidos de direita, diz Hugo Motta
"Não acredito que o país comprometa as relações com os Estados Unidos por uma questão política e ideológica", acrescentou o líder do Republicanos
O líder do Republicanos, Hugo Motta (PB) já é tratado, no ambiente da Câmara dos Deputados, como presidente da Casa de Leis. Motta arrasta grupos de apoiadores por onde passa e é consultado sobre temas relevantes no cenário político nacional e mundial, condição que não se repete com a figura de seus adversários. O candidato se consolida como favorito tendo o apoio de 14 partidos na corrida pela sucessão do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).
Nesse sentido, a declaração mais recente do paraibano, questionado por jornalistas,foi sobre a ‘reverberação’ das eleições norte-americanas no Brasil. Ele aposta que o governo Lula fará boa condução das relações diplomáticas com o presidente eleito Donald Trump e reconhece que o resultado das eleições nos Estados Unidos ‘dá ânimo aos partidos de direita’ no Brasil.
“Não acredito que o país comprometa essas relações com os Estados Unidos, que é um grande parceiro, por uma questão política e ideológica. […]O Brasil, com certeza, saberá se posicionar, através do Itamaraty, através das relações internacionais e comerciais que o Brasil tem diante desse novo cenário que é a relação com o novo presidente eleito“, declarou Motta.
O líder do Republicanos também foi perguntado se a vitória de Trump pode fortalecer bolsonaristas na Câmara dos Deputados e acelerar o processo de tramitação do PL da Anistia. A resposta foi: “É claro que quando há a eleição de qualquer líder em um país amigo, em um país vizinho, a concepção de que houve uma vitória do pensamento dessas pessoas, isso causa sim um momento de euforia e levante para o próximo período eleitoral do país. É natural. Isso causa sim um ânimo maior aos movimentos e aos partidos de direita”.
Motta acrescentou: “A comissão [da Anistia] vai trabalhar, na minha avaliação, com muita serenidade para debater um tema como esse”.
Favorito na disputada pelo comando da Casa de Leis, o paraibano voltou a falar em ‘diálogo’ e ‘convergência’ para consolidar candidatura única. Na avaliação de Motta, uma candidatura unanime, ou de ampla maioria, configura “um grande sinal à política brasileira, de maturidade e preocupação em ter um Parlamento que funcione, respeitando as diferenças”.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)